skip to main content

Dos diagnósticos aos manuais: mercado farmacêutico e transtornos mentais da infância em questão

Mazon, Marcia da Silva

Política & sociedade (Florianópolis, Santa Catarina, Brazil), 2020-09, Vol.19 (46), p.115-140 [Periódico revisado por pares]

Florianopolis: Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciencias Humanas-CFH

Texto completo disponível

Citações Citado por
  • Título:
    Dos diagnósticos aos manuais: mercado farmacêutico e transtornos mentais da infância em questão
  • Autor: Mazon, Marcia da Silva
  • Assuntos: Adolescents ; Alternative approaches ; Attention deficit hyperactivity disorder ; Biopolitics ; Childhood ; Children & youth ; Conflict ; Discourses ; Economic sociology ; Industrial development ; Markets ; Medicine ; Mental disorders ; Mental health ; Pharmaceutical industry ; Pharmacy ; Power ; Psychiatry ; Reinforcement
  • É parte de: Política & sociedade (Florianópolis, Santa Catarina, Brazil), 2020-09, Vol.19 (46), p.115-140
  • Descrição: O intuito do artigo é situar o momento de mudança - tanto nos artigos como nos procedimientos de pesquisa - que marca o DSM-III enquanto forma de abordagem dos transtornos psiquiátricos situando a industria farmacéutica na conformaçao de novos discursos. Este é o momento da reemergéncia do Distúrbio de Déficit de Atençao e Hiperatividade (TDAH) e marca o confronto com a abordagem psicodinâmica freudiana que será secundada pela alternativa de testes e procedimentosestatísticos.Qual o contexto destas transformaçoes? Mobilizamos autores da sociologia económica para pensar o mercado de medicamentosenquanto campo de lutas - luta em torno dos critérios de classificaçao da realidade -bem como a dinámica de interatuaçao com o campo da saúde. O artigo parte de pesquisa bibliográfica e análise documental. O argumento é o de que a nosología do TDAH, como qualquer outro arbitrário cultural, nao é neutra e expressa relaçöes de poder. Se diversas pesquisas apontam o poder médico como poder biopolítico, é possível constatar como novos arranjos entre industria farmacéutica e psiquiatria ampliam o espaço de atuaçao da primeira alcançando adolescencia e infancia somando a atuaçao da industria farmacéutica como reforço biopolítico.
  • Editor: Florianopolis: Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciencias Humanas-CFH
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.