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Estrutura de guildas de formigas (Hymenoptera: Formicidae) de serapilheira em quatro áreas de Floresta Atlântica do sul e sudeste do Brasil

Rogério Rosa da Silva Carlos Roberto Ferreira Brandão

2004

Localização: IB - Instituto de Biociências    (D-1094 )(Acessar)

  • Título:
    Estrutura de guildas de formigas (Hymenoptera: Formicidae) de serapilheira em quatro áreas de Floresta Atlântica do sul e sudeste do Brasil
  • Autor: Rogério Rosa da Silva
  • Carlos Roberto Ferreira Brandão
  • Assuntos: FORMIGAS; MATA ATLÂNTICA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: No presente trabalho, avaliei inicialmente a riqueza de espécies de formigas de serapilheira entre quatro áreas de Floresta Atlântica no sul e sudeste do Brasil, entre 500 a 1000 m de altitude, com métodos padronizados de coletas. Em cada localidade, 50 amostras de '1 m POT.2' de serapilheira foram coletadas ao longo de um transecto, distantes 50 m entre si, cobrindo uma área de 12,5 ha. A partir da riqueza de espécies observada em cada localidade e da distribuição de sua freqüências relativas nas amostras, a riqueza esperada de espécies de formigas em áreas de Floresta Atlântica foi estimada através de parâmetros tradicionalmente usados nesses estudos. Como método para uma análise comparativa da estrutura da fauna de formigas de Floresta Atlântica, as guildas de formigas de serapilheira foram classificadas através de variáveis pré-estabelecidas, baseadas em dados morfométricos de tamanho e forma de partes do corpo. A estrutura de guildas foi testada dentro de cada localidade e entre as localidades, aplicando o conceito de "proporcionalidade de guildas". Evidências adicionais sobre a estrutura das assembléias foram avaliadas commo uso de modelos nulos com abordagem morfológica. Os valores dos testes de proporcionalidade de guildas, aplicados dentro das áreas de Floresta Atlântica, mostram variação importante. Há evidências que determinadas guildas apresentam proporção constante e significativa entre amostras de '1 m POT.2' de serapilheira. Há também casos em que a
    proporção de espécies é significativamente maior do que o esperado ao acaso, sugerindo grande heterogeneidade na proporção de espécies de formigas nas amostras de serapilheira. Há uma tendência para a manutenção da mesma proporção de espécies em cada guilda representada nas quatro áreas, expressa pelos valores negativos do índice. Entretanto, resultados significativos foram observados em duas guildas entre as quatro áreas. Os resultados sobre a organização morfológica demonstram que as espécies apresentam morfologia significativamente mais diferente do esperado do que em modelos morfológicos nulos, sugerindo que as assembléias são estruturadas (cada assembléia não é um conjunto aleatório de espécies do conjunto de espécies potencialmente colonizadoras). Concluo que diferentes áreas de Floresta Atlântica do sul e sudeste do Brasil apresentam a mesma estrutra de guildas em termos de número de guildas e que algumas delas comportam-se diferentemente, aumentando sua riqueza de espécies em direção ao sudeste da Floresta Atlântica. Sugiro que regras de associação para os componentes da fauna de formigas que habita a serapilheira devem ser preferencialmente investigadas a partir de guildas determinadas objetivamente
  • Data de criação/publicação: 2004
  • Formato: 179 p..
  • Idioma: Português

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