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Estudo comparativo da variabilidade operante em animais e humanos como estratégia de ensino de AEC

Maria Helena Leite Hunziker M T Yamada; F N Manfré; C C Ferreira Lee Quen; Congresso Interno do Núcleo de Pesquisa em Neurociências e Comportamento (12. 2002 São Paulo)

São Paulo : ICB/SBIB, 2002 Programa e Resumos

São Paulo ICB/SBIB 2002

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (Resumo digitado ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Estudo comparativo da variabilidade operante em animais e humanos como estratégia de ensino de AEC
  • Autor: Maria Helena Leite Hunziker
  • M T Yamada; F N Manfré; C C Ferreira Lee Quen; Congresso Interno do Núcleo de Pesquisa em Neurociências e Comportamento (12. 2002 São Paulo)
  • Assuntos: PSICOLOGIA EXPERIMENTAL; COMPORTAMENTO ANIMAL; RATOS
  • É parte de: São Paulo : ICB/SBIB, 2002 Programa e Resumos
  • Descrição: A variabilidade do comportamento pode ser função de diferentes condições, dentre elas o seu reforçamento. O presente estudo foi desenvolvido dentro da disciplina Psicologia Experimental I, ministrada a alunos do 1º semestre de graduação em Psicologia na USP, com o objetivo de utilizar o estudo da variabilidade operante como um instrumento de ensino da Análise Experimental do Comportamento. Através dessa investigação os alunos deveriam verificar se: 1) a variabilidade operante pode ocorrer em diferentes graus como função da contingência em vigor; 2) verificar se a sensibilidade a essa manipulação da contingência atinge igualmente animais e humanos. Foram utilizados como sujeitos estudantes universitários e ratos Wistar, cada um submetido apenas a um dos tratamentos descritos. A unidade comportamental básica foi a sequência de 4 respostas emitidas sobre dois operanda, sendo a diferença na composição dessas seqüências a variável dependente mensurada. Foram utilizadas as seguintes contigências: a) LAG "n" ("n"=2, 4, 6 ou 8, de forma que a seqüência, para ser reforçada, deveria diferir das 2, 3, 6 ou 8 seqüências anteriores, respectivamente); b) reforçamento dependente da freqüência (RDF), sendo maior a probabilidade de reforçamento de uma seqüência quanto menos frequentemente ela tivesse sido emitida; c)acoplamento (ACO), que liberava a mesma distribuição de reforços da obtida sob cada uma das contingências anteriores. A resposta consistiu em pressionar as teclas Q ou P do computador (humanos) ou pressão a duas barras, direita esquerda (animais). O reforço consistiu na indicação sonora e visual de acerto, computado como pontos ganhos que se somavam até o final da sessão (humanos) ou na libração de água (animais). Ao final da sessão, era perguntado aos estudantes o que eles faziam que produzia o acerto.
    Os resultados indicaram, para animais e humanos, que: a) a variabilidade foi maior sob LAG e RDF do que sob ACO; b) aumento do "n" do LAG produziu maior variabilidade comportamental; c) a contigência RDF reduziu níveis de variação maiores e mais estáveis que em LAG. Houve diferenças entre animais e humanos principalmente quanto ao grau de variação obtido em ACO, sendo que os estudantes variaram nessa condição mais que os animais. As respostas dos estudantes à pergunta feita indicaram que não foram capazes de descrever a contingência em vigor. Esses resultados mostraram graus de variabilidade como função das contingências manipuladas, possibilitando aos alunos a discussão de: a) o reforçamento como um processo básico comum às diferente espécies (coerente com a perspectiva selecionista); b: o reforçamento como um processo que pode gerar grande variação comportamental; c) a grande sensibilidade dos organismos a pequenas variações das contingências de reforçamento; d) o reforçamento independente de processos de "consciência" sobre a contingência em vigor. Os alunos responderam experimentalmente a diversas questões sobre o comportamento, confirmando que processos simples podem gerar comportamentos complexos. Apoio CPPq (processo nº 52361/95-8)
  • Editor: São Paulo ICB/SBIB
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: p. 99-100.
  • Idioma: Português

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