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Os salões da Belle Époque nas crônicas sociais de Marcel Proust e João do Rio

Morizono, Vivian Yoshie Martins

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2016-09-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Os salões da Belle Époque nas crônicas sociais de Marcel Proust e João do Rio
  • Autor: Morizono, Vivian Yoshie Martins
  • Orientador: Almeida, Alexandre Bebiano de
  • Assuntos: Literatura Francesa; Literatura Comparada; Literatura Brasileira; Jornalismo; História Cultural; French Literature; Journalism; Cultural History; Comparative Literature; Brazilian Literature
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: Os salões eram considerados importantes locais de sociabilidade, onde eram travadas relações, alianças e casamentos desde o século XVIII. A crônica social, por sua vez, carrega a representação dessas sociabilidades para as páginas dos jornais e os torna espaço de reconhecimento da alta sociedade, descrevendo modas, frequentadores, acontecimentos e o próprio ambiente mundano. Através da análise comparativa desses textos produzidos por Marcel Proust e João do Rio, a presente pesquisa visa investigar esse gênero de grande destaque nos jornais e revistas da Belle Époque, tanto na França como no Brasil. Para isso, propomos, em primeiro lugar, uma contextualização histórico-cultural da alta sociedade, dos salões e da imprensa dos dois países. Em seguida, procuramos explorar os traços jornalísticos e literários presentes nas crônicas sociais. Como os escritores se serviam dos protocolos do suporte impresso? De que maneira os aspectos ficcionais são inseridos nessas seções dos periódicos? E por que? Como João do Rio produzia crônicas de salões em um país cuja população era majoritariamente formada por analfabetos? Esses foram alguns dos questionamentos levantados. Por meio de leituras sistemáticas, análises textuais e de gênero levando em conta o contexto dos jornais Le Figaro e Le Gaulois, no caso de Proust, e O Paiz, no caso de João do Rio, foi possível concluir que a crônica social é composta de uma tensão entre a tentativa de representar o esplendor dos salões da alta sociedade carioca e parisiense e a necessidade de responder às exigências midiáticas. Pode-se dizer que ambos compreendem o gênero e fazem bom uso tanto das regras midiáticas como de seus aspectos literários. Marcel Proust e João do Rio, apesar de estarem inseridos em cenários tão diversos, descrevem o ritual dos salões, cuja liturgia é conhecida e reconhecida pelos leitores e ainda inserem esse universo, ao mesmo tempo real e imaginado, entre as colunas econômicas e políticas.
  • DOI: 10.11606/D.8.2016.tde-24112016-130930
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2016-09-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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