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Idosos em Unidades de Terapia Intensiva na perspectiva de médicos em hospital brasileiro

Dias, Maria Angélica Ferreira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2014-04-14

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Idosos em Unidades de Terapia Intensiva na perspectiva de médicos em hospital brasileiro
  • Autor: Dias, Maria Angélica Ferreira
  • Orientador: Watanabe, Helena Akemi Wada
  • Assuntos: Unidade De Terapia Intensiva; Médico Intensivista; Idosos; Idadismo; Discurso; Construcionismo; Discourse; Constructionism; Intensive Care Physicians; Intensive Care Unit; Old People; Ageism
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O ritmo intenso do envelhecimento populacional no Brasil tem levado a questionamentos sobre o impacto das mudanças demográficas em diferentes âmbitos da Seguridade Social, dentre os quais destacamos a área da saúde e, mais especificamente, as Unidades de Terapia Intensiva. Os avanços representados pelos princípios do Sistema Único de Saúde, a criação do Estatuto do Idoso e a preocupação com os direitos humanos tornam urgentes reflexões sobre o que se coloca como desafio no atendimento médico à população idosa em UTI. Médicos intensivistas têm sua atuação marcada, dentre outros fatores, pelos sentidos que atribuem à fase da vida e a visão que têm de seus pacientes idosos. Esta pesquisa teve por objetivo compreender quais os sentidos que médicos que atuam em UTI atribuem a velho/velhice/envelhecimento e suas relações com as práticas de assistência prestada aos pacientes idosos. Trata-se de pesquisa qualitativa, realizada por meio de observação participante de reuniões de equipes que atuam em UTI de um hospital escola na cidade de São Paulo, e de entrevistas com médicos que compõem estas equipes. Os dados foram analisados sob a ótica Construcionista. Os resultados apontam para a existência de uma polissemia relacionada à velhice, incluindo sentidos que podem produzir práticas idadistas quando não há uma postura reflexiva dos profissionais a respeito do tema, ou quando conflitos decorrentes da complexidade que envolve o atendimento hospitalar em diferentes contextos econômicos se impõem aos profissionais, dificultando o diálogo entre os envolvidos mais diretamente na situação de internação (profissionais da saúde, pacientes, familiares, cuidadores, gestores). Essa nova realidade demográfica deve ser discutida na formação profissional, envolvendo as novas e diferentes demandas da população idosa. Relacioná-las ao respeito ao direito humano à vida e à dignidade, e aos sentidos atribuídos aos profissionais à essa fase da vida, aos velhos e ao processo de envelhecimento, bem como à forma como esses sentidos são produzidos e os seus contextos de produção, pode contribuir para que práticas de exclusão não se (re)produzam.
  • DOI: 10.11606/T.6.2014.tde-14052014-160512
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2014-04-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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