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A ficção histórica de Goethe: do Sturm und Drang à Revolução Francesa

Silva, Felipe Vale Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2016-11-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A ficção histórica de Goethe: do Sturm und Drang à Revolução Francesa
  • Autor: Silva, Felipe Vale Da
  • Orientador: Galle, Helmut Paul Erich
  • Assuntos: Classicismo De Weimar; Sturm Und Drang; Ficção Histórica; Goethe; Iluminismo; Historical Fiction; Enlightenment; Weimar Classicism
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este trabalho trata da ficção histórica de Goethe em duas fases de sua obra. Em primeiro lugar se ocupa do drama pioneiro do Sturm und Drang, Götz von Berlichingen (1773), para então se voltar às Revolutionsdichtungen conjunto de obras produzidas entre 1791 e 1803, período auge do Classicismo de Weimar, em que o autor emitiu juízos sobre diferentes fases da Revolução Francesa. Ao optar por tal tema, visou-se resgatar Goethe como um importante participante do debate histórico-filosófico que começa com os iluministas e culmina no pensamento político da Restauração. Por esse motivo a pesquisa se iniciou com uma busca dos antecedentes do drama histórico do Sturm und Drang, voltando a Gottsched e Lessing. Geralmente o desenvolvimento da ficção histórica do século XVIII é tomado como passivo em relação aos avanços da filosofia ilustrada, como se uma consciência histórica propriamente moderna houvesse aflorado em certos escritores a partir das leituras que fizeram de novas teorias da época. Contra tal suposição, defendeu-se que há na beletrística alemã da virada do século algumas formulações acerca da relação entre indivíduo e processo histórico que, antes de tudo, desafiaram o progressismo dos iluministas tardios, para os quais o advento da Revolução Francesa marcava o próximo passo no aperfeiçoamento da humanidade. Acompanhar o modo como a história foi tratada nas obras do Sturm und Drang até as do Classicismo de Weimar permite-nos, ademais, constatar a radical atualização da missão da cultura literária, que deveria então lidar com as emergências do presente. A literatura almejada naquele contexto deveria funcionar como uma contracorrente do senso comum e um veículo intelectual autônomo, capaz de erguer-se além das paixões partidárias e posicionar corretivos para as contradições contemporâneas. Tais corretivos traziam o diferencial de serem desvinculados das ciências, religião, cultura política ou sabedoria popular a nova arte deveria, assim, ser tomada como autônoma na medida em que podia cindir radicalmente com a cultura do presente em crise, tornando possível o surgimento de um ideal renovado de humanidade e de vida conjunta que a própria Revolução Francesa não foi capaz de concretizar. Aqui reside o que há de mais polêmico e moderno nas chamadas Revolutionsdichtungen e no Classicismo de Weimar como um todo.
  • DOI: 10.11606/T.8.2017.tde-17032017-103011
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2016-11-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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