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Avaliação do efeito imunoestimulatório de distintos hormônios e ação de estresse repetitivo sobre o eixo Hipotálomo-Hipófise-Adrenal na infecção por Trypanosoma cruzi

José Clóvis do Prado Júnior

2006

Localização: FCFRP - Fac. Ciên. Farm. Ribeirão Preto    (Prado Jnior, Jos Clvis do )(Acessar)

  • Título:
    Avaliação do efeito imunoestimulatório de distintos hormônios e ação de estresse repetitivo sobre o eixo Hipotálomo-Hipófise-Adrenal na infecção por Trypanosoma cruzi
  • Autor: José Clóvis do Prado Júnior
  • Assuntos: DOENÇA DE CHAGAS; SISTEMA ENDÓCRINO; SISTEMA IMUNE
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descrição: Os sitemas immune, endócrino e nervoso central estão integrados através de uma rede de sinais moleculares, citocinas, hormônios e neurotransmissores que agem através de receptores. A ação pleiotrópica dos hormônios lhes confere a capacidade de agir em diferentes alvos incluindo o sistema nervoso central, sistema ósseo, órgãos reprodutores e resposta imune entre outros. Os hormônios esteróides da adrenal tais como a Cortisona e o DHEA, assim como hormônios derivados da hipófise como o GH e o produzido pela pineaI, a Melatonina, influenciam no desenvolvimento, maturação, ativação e morte das células imunes. Estudos revelam que o DHEAS leva a produção de IL-2, IFN'gama' e o desenvolvimento da imunidade mediada por células, enquanto o estrógeno induz a ativação de células B, em parte estimulando IL-4, IL-6 e IL-10. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a hiper modulação da resposta imune em ratos infectados com Trypanosma cruzi durante a fase aguda da doença sob a administração de distintos hormônios, (DHEA, GH e Melatonina) assim como sob a ação do estresse repetitivo e o papel fisiológico dos hormônios gonadais. Nossos dados nos mostraram que estes hormônios agem desencadeando uma resposta imune do tipo L levando a uma significativa redução do número de tripomastigotas sanguícolas na fase aguda, que por sua vez influencia diretamente a patologia da fase crônica, onde verificamos uma redução dos ninhos de amastigotas, do infiltrado celular e manutenção
    da arquitetura histológica do tecido cardíaco. Uma resposta oposta foi observada nos animais submetidos ao estresse agudo repetitivo, onde a parasitemia foi estatisticamente mais elevada que a do grupo infectado não estressado, além de um concomitante aumento da concentração de corticosterona. Esses dados nos permitem sugerir que quantidades não usuais desses hormônios podem nos revelar o aparecimento de outros fatores como genéticos e infecciosos, desencadeando um desequilíbrio na homeostase corpórea, podendo agravar o curso da doença de Chagas. Entender a fisiologia da interação desses hormônios com o sistema imune e as conseqüências patológicas decorrente dessas interações pode resultar em novas diretrizes para o controle da replicação parasitária como também o surgimento de terapias alternativas para o tratamento
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 90 p.
  • Idioma: Português

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