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Composição e distribuição da macrofauna bêntica num gradiente de salinidade e contaminação orgânica na Enseada de Ubatuba, SP, Brasil

Juliana Aureliano Ferreira Ana Maria Setúbal Pires-Vanin

2004

Localização: IO - Instituto Oceanográfico    (03.42 F441c Tese Mestr. )(Acessar)

  • Título:
    Composição e distribuição da macrofauna bêntica num gradiente de salinidade e contaminação orgânica na Enseada de Ubatuba, SP, Brasil
  • Autor: Juliana Aureliano Ferreira
  • Ana Maria Setúbal Pires-Vanin
  • Assuntos: BENTOS
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Oceanografia Biológica
  • Descrição: A fauna bêntica vem sendo utilizada na descrição ecológica de áreas impactadas por poluição orgânica, em programas de monitoramento ambiental e pesquisa dos efeitos de atividades antrópicas em ambientes marinhos. A Enseada de Ubatuba, como todo ambiente raso, está sujeita ao lançamento de esgotos domésticos e, devido ao seu caráter de semi-confinamento, há uma grande tendência ao acúmulo de materiais. Portanto, grande parte dos poluentes se integram ao substrato, alterando a composição faunística da macrofauna e dos foraminíferos. No presente trabalho, a comunidade bêntica foi representada pela macrofauna total e pelos foraminíferos. Estudou-se a fauna bêntica visando (1) analisar a influência do gradiente de salinidade e de contaminação orgânica, causada por esgotos domésticos, sobre a estrutura das comunidades macrofaunais; e (2) verificar a relação existente entre o padrão de distribuição da macrofauna e dos foraminíferos, face ao ambiente contaminado. O material foi obtido em 7 pontos no interior da Enseada de Ubatuba e em 3 rios que nela desembocam, durante 6 meses, no período hidrologicamente mais homogêneo e sem a influência da Água Central do Atlântico Sul (ACAS). Foram encontradas as espécies de poliquetos Mediomastus californiensis, Owenia cf. fusiformis, Myriochele heeri e Spiochaetopterus nonatoi, características de áreas impactadas por contaminação orgânica. As comunidades bênticas mostraram estar distribuídas de acordo com um gradiente de
    salinidade, caracterizando uma área estuarina, uma região interna próxima à costa e uma área externa de salinidade oceânica. A análise de agrupamento em modo-Q indicou a formação de dois grupos de estações, revelando a influência da granulometria, salinidade, profundidade e matéria orgânica tanto na porção interna da enseada, quanto na mais externa. O agrupamento em modo-R indicou a existência de grande heterogeneidade biológica dentro da enseada, revelando a ) separação de dois grupos distintos de espécies, cuja distribuição parece estar ligada principalmente ao fator sedimento e não à contaminação. A distribuição da macrofauna e dos foraminíferos na enseada confirma a existência de um gradiente de salinidade e de crescente eutrofização na área, fato verificado pelo incremento da diversidade da comunidade macrobêntica e deletério da contaminação para os foraminíferos
  • Data de criação/publicação: 2004
  • Formato: 1 v.
  • Idioma: Português

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