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Maturação de sementes de Inga-uruguensis Hook et Arn. associada a fenologia reprodutiva e a dispersão de sementes em floresta Ripária do Rio Moji Guaçu, município de Moji Guaçu SP

Figliolia, Márcia Balistiero

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1993-12-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Maturação de sementes de Inga-uruguensis Hook et Arn. associada a fenologia reprodutiva e a dispersão de sementes em floresta Ripária do Rio Moji Guaçu, município de Moji Guaçu SP
  • Autor: Figliolia, Márcia Balistiero
  • Orientador: Kageyama, Paulo Yoshio
  • Assuntos: Dispersão; Fenologia; Ingá-Ferradura; Matas Ciliares; Maturação Vegetal; Sementes
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Os aspectos de fenologia da maturação e dispersão de sementes de Inga-uruguensis Hook et Arn foram estudados em uma população natural localizada em floresta ripária, à margem direita do Rio Moji Guaçu, Município de Moji Guaçu-SP, visando fornecer subsídios para utilização e manejo da espécie. As observações fenológicas foram realizadas nos períodos de agosto de 1990 a março de 1991 e de agosto de 1991 a fevereiro de 1992, encerrando-se com o término da produção das sementes. Para o estudo de maturação, foram colhidos ao acaso, em intervalos de 7 dias, frutos de 10 árvores de cada área da mata (borda, meio e rio), totalizando 30 árvores. Estes foram submetidos a determinações físicas, o mesmo procedendo-se com relação às sementes que, a seguir, foram colocadas para germinar. Para cada época de colheita, referente ao 2Q ano, a composição química das sementes revelou não haver alterações flagrantes na composição, porém, o conteúdo de carboidratos da polpa mucilaginosa que envolve a semente (sarcotesta) teve um aumento considerável no decorrer do processo de maturação. A dispersão foi avaliada indiretamente pela análise da distribuição da regeneração natural, através de transectos no sentido dos quatro pontos cardeais, a partir de 3 árvores adultas, uma em cada posição da mata. As plântulas e plantas jovens (até 1,00 m de altura) distante até 2,00 m de cada lado dos respectivos eixos, foram contadas e medidas. Verificou-se maior densidade próxima às árvores e maior taxa de recrutamento com o aumento da distância das árvores matrizes. Os resultados mostraram que, para a área e anos de estudo, Inga-uruguensis concentrou a floração e frutificação num único período do ano, durante a estação chuvosa. O florescimento teve início em 10 de outubro, com duração de 43 dias no 1º ano e em 16 de setembro, com duração de 45 dias no 2º ano de estudo. No 1º ano, a frutificação iniciou em 21 de novembro durando 122 dias e no 2º ano, em 30 de outubro com duração de 108 dias. As sementes atingiram a maturidade fisiológica aos 142 dias e 132 dias após o florescimento, respectivamente no 1º ano e 2º ano de estudo. Apresentaram nessa ocasião valores máximos de vigor e poder germinativo. Durante as observações de campo verificou-se que os macacos e aves ingeriram as sementes, atuando mais como agentes hipótese essa predadores em potencial que dispersores, baseada na grande quantidade de frutos predados, 65,61% em 1991 e 44,78% em 1992, encontrados na árvore e no chão. Os principais visitantes observados foram aves da família Psittacidae, como tuim (Forbus xanthopterigius) e maritaca-verde (Pionnus maximiliani), sendo esta a mais freqüente, e macaco-sauá (Callicephus personatus). As sementes sofreram também o ataque de insetos das ordens Lepidoptera (Família Cerambycidae, Sub-família Curculionidae - Lophopoeum timbouvae L.; Familia Curculionidae - Conotrachelus sp.1 e sp.2 e Família Cuculidae (Silvanus sp) e Coleoptera, que se alojam no interior das sementes danificando as estruturas do embrião e do endosperma. Os estudos ecofisiológicos mostraram que as sementes germinam bem em todos os gradientes de umidade, nas temperaturas constante (25°C) e alternada (20° -35°C), tanto na presença quanto ausência de luz. No entanto, as plântulas sob regime de ausência de luz apresentaram maior índice de anormalidade, quando comparadas às plântulas sob condições de luz.
  • DOI: 10.11606/D.11.1993.tde-20220208-023009
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1993-12-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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