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Neutrófilos humanos polarizados in vitro em perfis pró e anti-inflamatórios apresentam distintos padrões de alterações epigenéticas 

Almeida, Cícero José Luíz Dos Ramos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto 2020-07-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Neutrófilos humanos polarizados in vitro em perfis pró e anti-inflamatórios apresentam distintos padrões de alterações epigenéticas 
  • Autor: Almeida, Cícero José Luíz Dos Ramos
  • Orientador: Frantz, Fabiani Gai
  • Assuntos: Epigenética; Imunidade Inata; Neutrófilos; Plasticidade Celular; Cell Plasticity; Epigenetics; Innate Immunity; Neutrophils
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Alterações epigenéticas são por definição alterações herdáveis do genoma funcional que não alteram a sequência de nucleotídeos do DNA. Dentre os eventos sob controle epigenético, a diferenciação celular em macrófagos e células T são marcadas por mudanças como metilação/acetilação de histonas para que se diferenciem em M1, M2, Th1, Th2 e Th17, por exemplo. A plasticidade celular do sistema imune inato e adaptativo pode então estar sob controle epigenético, quando o microambiente infeccioso ou inflamatório define o perfil de diferenciação ou polarização celular. No ambiente tumoral foram identificados neutrófilos polarizados, associados ao controle ou à susceptibilidade tumoral. Aos neutrófilos já foram atribuídos papéis controversos também na tuberculose, ora inflamatório, ora anti-inflamatório. Nossa hipótese é que a polarização dos neutrófilos nestes perfis opostos possui regulação epigenética. Portanto, nosso objetivo foi investigar quais alterações epigenéticas controlam a polarização in vitro de neutrófilos, de acordo com o microambiente inflamatório. Para tanto, os neutrófilos foram isolados a partir de sangue periférico de 20 participantes hígidos. Estas células foram polarizadas in vitro com GM-CSF e IFN-γ para diferenciação do perfil pró-inflamatório (NI) ou com IL-4, IL-13 e TGF-β para diferenciação do perfil anti-inflamatório (NonI). Os neutrófilos foram caracterizados pela análise fenotípica e assinatura epigenética de cada perfil celular. A análise fenotípica consistiu da análise morfológica, produção de espécies reativas de oxigênios (EROs), produção e expressão gênica de citocinas, e expressão gênica de receptores de superfície celular. A assinatura epigenética foi realizada através da análise do perfil de metilação global do DNA, expressão de enzimas epigenéticas e metilação e acetilação de histonas. Os resultados demonstram que após 2h de polarização os NI apresentam modificações morfológicas nucleares, aumento de tamanho celular e aumento na produção de EROs quando comparados aos NonI. Adicionalmente, os NI possuem aumento da produção de IL-8, como também aumento na expressão gênica de TNF-α, IL-10, TLR2 e TLR4 quando comparados aos NonI. Além disso, os NonI apresentam maior expressão gênica de ALOX15 em relação aos neutrófilos NI. Quanto a assinatura epigenética das células, os neutrófilos NI possuem menor percentual de metilação global quando comparados aos outros perfis, e as células NonI possuem maior expressão gênica da enzima DNMT3A quando comparados aos neutrófilos NI. A frequência de modificações de histonas relacionadas a ativação e repressão da transcrição gênica também indicam possível modulação da expressão dos genes de TNF-α, IL-6 e IL-1β. Assim, sugerimos que o microambiente tecidual pode influenciar a diferenciação do perfil de neutrófilos em pró ou anti-inflamatório e que alterações epigenéticas estão envolvidas na plasticidade celular.
  • DOI: 10.11606/D.60.2020.tde-01072021-150251
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2020-07-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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