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Interfaces entre competências socioemocionais e desenvolvimento vocacional em alunos do 6o. ano

Ana Cristina Braz Lucy Leal Melo-Silva

2017

Localização: FFCLRP - Fac. Fil. Ciên. Let. de R. Preto    (Braz, Ana Cristina )(Acessar)

  • Título:
    Interfaces entre competências socioemocionais e desenvolvimento vocacional em alunos do 6o. ano
  • Autor: Ana Cristina Braz
  • Lucy Leal Melo-Silva
  • Assuntos: PSICOLOGIA EDUCACIONAL; ORIENTAÇÃO VOCACIONAL; COMPETÊNCIA PROFISSIONAL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O empoderamento de crianças e jovens por meio da educação é fundamental para que possam lidar com os desafios sociais, econômicos e ambientais do cenário contemporâneo. Além das competências cognitivas, é necessário trabalhar competências socioemocionais, essenciais para lidar com as demandas do mercado de trabalho no século XXI. Partindo da hipótese de que as competências socioemocionais promovem o desenvolvimento vocacional, este estudo objetiva explorar as interfaces entre esses constructos. Para isso, foram avaliados níveis de competências socioemocionais e analisados sentidos atribuídos aos estudos e ao trabalho por alunos da educação básica. Participaram deste estudo 82 alunos do 6° ano do Ensino Fundamental II, tratando-se de uma amostra por conveniência composta por 48 meninas, com idade média de 11,3 anos, e 34 meninos com idade média de 11,2 anos. Para atingir os objetivos propostos, foram utilizados dois instrumentos: (a) o questionário de avaliação de competências socioemocionais SENNA 1.0 e a atividade (b) Sentidos atribuídos aos estudos e ao trabalho. Nos resultados do SENNA 1.0, observou-se que os participantes apresentaram níveis mais elevados de competências de colaboração e sociabilidade, que dizem respeito às relações interpessoais, níveis intermediários de competências de responsabilidade e abertura para novas experiências culturais e intelectuais, relacionadas ao aprendizado, e níveis baixos de competências relacionadas a reações emocionais consistentes. Salienta-se que as diferenças entre os níveis perfis socioemocionais das amostras feminina e masculina não se mostraram estatisticamente significativas, com a exceção da dimensão Lócus de Controle, que é maior entre os meninos. Nas respostas do questionário Sentidos atribuídos aos estudos e ao trabalho, notou-se que: (a) os participantes associaram o papel de estudante à aprendizagem
    considerando o sucesso escolar como algo positivo e importante para o futuro, (b) o trabalho foi associado ao dinheiro e, a partir desse resultado, relataram-se expectativas dos desdobramentos do papel de trabalhador na vida individual (c) atribuíram-se significados positivos ao sucesso no trabalho e (d) os participantes atribuíram maior importância a motivação, interesses e capacidades individuais na formulação das aspirações vocacionais que a estereótipos de gênero. Foi possível notar algumas variações nos sentidos atribuídos aos estudos e ao trabalho de acordo com os níveis de competências socioemocionais. Os participantes com maiores níveis de competências socioemocionais articularam mais aspectos concretos e abstratos ao definirem o desempenho do papel de estudante e expectativas do papel de trabalhador, incluindo motivação, interesses e inteligência. Por sua vez, os participantes com menores níveis de competências socioemocionais, embora tenham estabelecido relações entre os estudos e o futuro profissional, o fizeram de forma mais vaga, recorrendo a juízos de valor e reproduzindo discursos dos adultos, o que pode indicar pouca reflexão ou expectativas em relação ao papel de trabalhador. Os resultados indicam que há perfis socioemocionais variados, bem como diferenças entre as percepções sobre o desempenho do papel de estudante e as expectativas em relação ao papel de trabalhador. Essas particularidades devem ser levadas em conta em futuras intervenções, uma vez que, conhecendo a diversidade desses perfis, torna-se possível desenhar intervenções mais sensíveis às necessidades individuais, garantindo, assim, maior adesão bem como maior motivação dos participantes à intervenção
  • Data de criação/publicação: 2017
  • Formato: 143 p anexos.
  • Idioma: Português

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