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Caracterização da assistência implementada por enfermeiras em um centro de parto normal segunda as práticas recomendadas pela OMS

Taís Couto Rego da Paixão Flora Maria Barbosa da Silva; Sonia Maria Junqueira Vasconcellos de Oliveira; Simpósio Internacional de Iniciação Científica (SIICUSP) (17. 2009 Ribeirão Preto)

São Paulo, 2009

São Paulo 2009

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (OLIVEIRA, S. M. J. V. de doc 26 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Caracterização da assistência implementada por enfermeiras em um centro de parto normal segunda as práticas recomendadas pela OMS
  • Autor: Taís Couto Rego da Paixão
  • Flora Maria Barbosa da Silva; Sonia Maria Junqueira Vasconcellos de Oliveira; Simpósio Internacional de Iniciação Científica (SIICUSP) (17. 2009 Ribeirão Preto)
  • Assuntos: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM; ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
  • É parte de: São Paulo, 2009
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: 1. Objetivo: Caracterizar a assistência intraparto no Centro de Parto Normal (Casa de Parto de Sapopemba-CPS) quanto às práticas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que são classificadas em quatro categorias (A a D). 2. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, no qual foram utilizados dados relativos à identificação da parturiente, dados da internação e da assistência ao parto. Esses dados foram obtidos por meio de um formulário estruturado, que faz parte do prontuário do serviço. A população foi constituída pelos dados referentes a todos os nascimentos ocorridos de 1 de janeiro de 2006 a 31 de julho de 2008. Os dados provenientes desses atendimentos foram registrados em um formulário, o qual foi anexado ao prontuário desde o início de janeiro de 2006 e vem sendo preenchido pelas enfermeiras obstétricas e obstetrizes que prestam a assistência ao parto na CPS. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (Parecer no 223/2006/CEP/SMS). 3. Resultados: Foram encontrados na Categoria A- Práticas demonstradamente úteis que devem ser estimuladas: oferecer dieta (95,4%); uso de métodos não-farmacológicos para alívio da dor - banho de aspersão (83,8%) e imersão (33%), deambulação (70%), massagem (64%) e bola suíça (48,6%); ausculta fetal intermitente (média= 7 controles); presença de acompanhante (93,3%); liberdade de posição no expulsivo - semi-sentada (81%), lateral (17,6%), cócoras
    (0,8%), quatro apoios (0,5%) e em pé (0,1%); Categoria B- Práticas claramente prejudiciais ou ineficazes, que devem ser eliminadas: mesmo sem registro no prontuário, tem-se conhecimento de que são utilizadas no expulsivo: massagem e distensão perineal e puxos dirigidos; Categoria C- Práticas em relação às quais não existem evidências suficientes para apoiar uma recomendação clara e devem ser utilizadas com cautela até que mais pesquisas esclareçam a questão: rotura artificial das membranas ovulares com dilatação média de 6,6±2,4cm (51,9%); Categoria D- Práticas frequentemente utilizadas de modo inadequado: exame vaginal com frequência de uma a três vezes (86,7%), correção da dinâmica uterina com uso de ocitocina endovenosa no período da dilatação (33,7%) e no expulsivo (28,3%), taxa de episiotomia (15,2%). 4. Conclusão: O estudo demonstra que, de modo geral, a equipe segue as normas preconizadas pela OMS nas quatro categorias. No entanto, algumas práticas, embora tenham sido constatadas como uso não rotineiro, são passíveis de reduzir seu emprego, tais como amniotomia e administração de ocitocina, no trabalho de parto, puxos dirigidos e manuseio do períneo no expulsivo
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: res. 371.; 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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