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CIF - Classificação Internacional de Funcionalidades, Incapacidades e Saúde um projeto para a fonoaudiologia

Maria Cecília Bevilacqua Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (15. 2007 Gramado); Congresso Internacional de Fonoaudiologia (7. 2007 Gramado)

Anais São Paulo: SBFa, 2007

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2007

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  • Título:
    CIF - Classificação Internacional de Funcionalidades, Incapacidades e Saúde um projeto para a fonoaudiologia
  • Autor: Maria Cecília Bevilacqua
  • Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (15. 2007 Gramado); Congresso Internacional de Fonoaudiologia (7. 2007 Gramado)
  • Assuntos: FONOAUDIOLOGIA; PROMOÇÃO DA SAÚDE; DEFICIENTE AUDITIVO
  • É parte de: Anais São Paulo: SBFa, 2007
  • Notas: Publicado em CD-ROM como Suplemento da Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia;MPC 228
  • Descrição: A deficiência auditiva quando não tratada pode causar um impacto profundo na qualidade de vida de um determinado indivíduo, dificultando suas interações sociais e familiares, reduzindo sua independência bem como as oportunidades de educação e emprego. Também causa um impacto na comunidade e na sociedade já que causa perda da produtividade das pessoas afetadas, atrasando desta forma o desenvolvimento. O impacto também inclui os custos de tratamento, educação para indivíduos com necessidades especiais e a reabilitação. A (re)habilitação auditiva tem o objetivo minimizar as dificuldades (limitação de atividade) e a desvantagem (restrição de participação) de um indivíduo com uma deficiência de audição. O atendimento ao deficiente auditivo foi incorporado pelo Sistema Único de Saúde no início da década de 90, mas somente a partir de setembro de 2004, com a publicação da Portaria 2.073/GM e das Portarias SAS 587 e 589 que uma nova realidade foi posta ao atendimento do deficiente auditivo no Brasil, com a instalação de uma Política Nacional de Saúde Auditiva. O salto qualitativo obtido com as Portarias de 2004 foi garantir o tratamento como um todo, contemplando não só o diagnóstico e adaptação do aparelho de amplificação sonora individual, mas também a reabilitação auditiva tanto de adultos como de crianças. Atualmente, há uma necessidade crescente de se conhecer o que acontece com os pacientes após o diagnóstico, com o decorrer do tempo, principalmente
    em relação às doenças crônicas (como a deficiência auditiva) na área da saúde, conhecimento que auxiliará no planejamento de ações de saúde. Existe hoje um movimento por parte das Associações Científicas Internacionais em introduzir aos profissionais de saúde a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). A publicação da CIF em 2001 pela Organização Mundial da Saúde e traduzida pelo Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Família de Classificações Internacionais em Língua Portuguesa (2003), refletiu uma mudança no paradigma de como a incapacidade era vista, de uma perspectiva médica para uma perspectiva biopsicossocial. Esta mudança no paradigma refletiu uma substituição do modelo médico, em que o foco era dado na etiologia, diagnóstico e tratamento das incapacidades intrínsecas do indivíduo. No modelo biopsicossocial, o foco é na promoção da saúde e bem-estar, com a incapacidade construída dentro da interação pessoa-ambiente. Uma premissa importante da CIF é a de que o tratamento pode ser baseado no perfil funcional identificado pelo fonoaudiólogo e outros profissionais da área da saúde, pois somente o diagnóstico médico provê informações insuficientes acerca das conseqüências da deficiência auditiva e de seus impactos na funcionalidade do indivíduo. É possível que em um futuro próximo a CIF possa ser utilizada para atender a necessidade de pesquisas voltadas à avaliação da
    efetividade do tratamento. Esta classificação representou um grande avanço na descrição das incapacidades, podendo ser usada entre diversos profissionais, diversas culturas e até pelas pessoas que relatam problemas de saúde. Na Fonoaudiologia esta proposta é extremamente importante pois permite a visibilidade do atendimento clínico realizado nesta área
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: 1 p..
  • Idioma: Português

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