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A deposição de Tufas Quaternárias no Estado de Mato Grosso do Sul proposta de definição da formação Serra da Bodoquena

William Sallun Filho 1973- Ivo Karmann 1957-; Paulo César Boggiani 1962-; Setembrino Petri 1922-; Patrícia de Souza Cristalli; Giselle Utida

Geologia USP. Série Científica São Paulo v. 9, n. 3, p. 47-60, 2009

São Paulo 2009

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  • Título:
    A deposição de Tufas Quaternárias no Estado de Mato Grosso do Sul proposta de definição da formação Serra da Bodoquena
  • Autor: William Sallun Filho 1973-
  • Ivo Karmann 1957-; Paulo César Boggiani 1962-; Setembrino Petri 1922-; Patrícia de Souza Cristalli; Giselle Utida
  • Assuntos: CARSTE -- MATO GROSSO DO SUL; QUATERNÁRIO -- BODOQUENA (MS)
  • É parte de: Geologia USP. Série Científica São Paulo v. 9, n. 3, p. 47-60, 2009
  • Notas: Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5327/Z1519-874X2009000300003>. Acesso em: 15 dez. 2015
  • Descrição: Depósitos quaternários de tufas ocorrem extensamente na Serra da Bodoquena (MS), associados ao sistema cárstico desenvolvido sobre rochas carbonáticas do Grupo Corumbá. A deposição de tufa é favorecida na Serra da Bodoquena pela predominância de águas autogênicas, que permite o enriquecimento da água subterrânea em carbonato de cálcio, que, através de inúmeras nascentes, alimenta os rios de superfície onde as tufas são depositadas. Estes rios possuem baixas quantidades de sedimentos siliciclásticos tornando suas águas muito límpidas, o que favorece a atividade biológica e, consequentemente, a precipitação de carbonato. As características litológicas, a existência de contatos claros e abruptos e a mapeabilidade das tufas possibilitaram a criação de uma nova unidade, denominada Formação Serra da Bodoquena. A deposição em bacia hidrográfica e sistema cárstico distintos justificam sua separação da Formação Xaraiés (Corumbá, MS), mesmo que parte das litologias seja semelhante. A Formação Serra da Bodoquena é descontínua, devido à própria natureza dos depósitos, formados em associação com a rede de drenagem, nunca ligados entre si ou com a Formação Xaraiés. A nova unidade foi dividida em dois membros para representar os depósitos de represas e cachoeiras e os de micritos, respectivamente: membros Rio Formoso e Fazenda São Geraldo. Os depósitos antigos de tufas indicam deposição mais expressiva do que atualmente, desde 6.530 anos cal A.P. até 2.700
    anos cal A.P. onde inicia um decréscimo. Esta deposição mais intensa representa um período de clima mais úmido, que se alterou a partir de 2.700 anos cal A.P. quando se estabeleceram condições próximas à atual. A deposição atual de tufas no Membro Rio Formoso ainda é expressiva, porém restrita ao leito das drenagens perenes ou intermitentes.
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: p. 47-60.
  • Idioma: Português

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