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A interdisciplinaridade no estudo das obras dos viajantes alemães do século XIX, presentes na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin

Denilson de Oliveira Moura José da Silva Simões; Congresso de Graduação da Universidade de São Paulo (2015 São Paulo)

Anais São Paulo : Universidade de São Paulo - USP, Pró-Reitoria de Graduação - PRG, 2015

São Paulo Universidade de São Paulo - USP, Pró-Reitoria de Graduação - PRG 2015

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A interdisciplinaridade no estudo das obras dos viajantes alemães do século XIX, presentes na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin
  • Autor: Denilson de Oliveira Moura
  • José da Silva Simões; Congresso de Graduação da Universidade de São Paulo (2015 São Paulo)
  • Assuntos: LITERATURA DE VIAGENS -- ALEMANHA; OBRAS RARAS -- BRASIL; ICONOGRAFIA
  • É parte de: Anais São Paulo : Universidade de São Paulo - USP, Pró-Reitoria de Graduação - PRG, 2015
  • Notas: Disponível em: <http://www.prg.usp.br/wp-content/uploads/anais_congresso_graduacao_usp2015.pdf>. Acesso em 01 jun.2017
  • Descrição: O projeto objetiva a catalogação, descrição e edi- ção das obras impressas em língua alemã, e latina, escritas por baluartes da ciência germânica do séc. XVI ao XIX. Na fase atual, trabalhamos com dois autores do século XIX: Moritz Lamberg e Karl Von Den Steinen. Facilitamos o acesso a este conteúdo da Brasiliana Digital traduzindo as legendas iconográ- ficas e compondo textos introdutórios às obras. Em reuniões periódicas com o orientador, especialistas em traduções e bibliotecários, selecionamos as obras por sua relevância histórica, porte iconográfico, e disponibilidade em outros bancos de dados da internet. Providenciamos a digitalização e a catalogação no banco de dados da biblioteca. Traduzimos as legendas da iconografia, esclarecendo antropônimos, topônimos, terminologias obscuras ou defasadas, realizando compensações lexicais e sintáticas do Alemão arcaico para o Português atual. Há o cotejo com traduções brasileiras e portuguesas, por vezes desatualizadas. Pesquisamos a fortuna crítica dos viajantes, a fim de delinearmos o perfil intelectual da obra, sua recepção na época e importância atual, servindo-nos, inicialmente, das bibliografias de Rubens Borba de Moraes e Brasiliana de Robert Bosch. Posteriormente todo o trabalho de tradu- ção e apresentação integrará o acervo on-line na Brasiliana Digital. O acesso á iconografia dos viajantes em terras ameríndias se dá por uma via interdiscilpinar, pois engloba: estudos de língua e literatur alemã, estudos tradutológicos, etnológicos, bibliofílicos, iconográficos, história do Brasil, história da ciência, e de literatura de viajantes, que, se enriquecem o consulente, conferem fabuloso arcabouço ao pesquisador que se familiariza com este capítulo da história da ciência ocidental.
    Em nossas pesquisas, por exemplo, se por um lado vemos o esplendor das ciências européias, por outro vemos a situação nacional pouco letrada, carente de universidades já existem em países vizinhos há séculos. A iconografia ascende como parte central do projeto, suscitando diversos questionamentos e solicitando empenho em capitar as razões por trás das diversas técnicas ilustrativas utilizadas desde o século XVI ao amplo emprego da fotografia no início do século XX. Como o espírito da época transparece nas ilustrações? Onde há conotação artística ou descritivismo? Panorânica ou fechada? Demonstrações de filiação com alguma escola científica: quais os métodos em voga? São perguntas básicas que podemos formular numa comparação diacrônica entre autores. Em alguns autores podemos entender a preocupação com retratar particularidades de fauna, flora, etinias, topografias, costumes sociais, comércio, logística, arquitetura, expressões artísticas brasilieiras, culinária, histórias, dificuldades de viagem, as vezes compondo amplos panoramas. Nos escritos que servem de objeto à pesquisa, a oposição entre temas rurais e urbanos ou interioranos e litorâneos, pode ser observada revelando os diferentes objetivos, métodos e resultados de cada expedição de pesquisa. Por fim, configura a literatura de viajantes, um reflexo dos anseios humanos influenciada pelas diversas escolas do conhecimento humano e intenções políticas, desde a época dos descobrimentos e administração das colônias, culminando na expansão científica vivida no século XIX, com o advento da fotografia, da consolidação da ferrovia e do barco a vapor, ampliação do mercado editorial através da Revolução Industrial, e do evidente incentivo de nossos monarcas.
  • Editor: São Paulo Universidade de São Paulo - USP, Pró-Reitoria de Graduação - PRG
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: p. 302-303.
  • Idioma: Português

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