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Ambientes de consumo alimentar e qualidade da alimentação no Reino Unido em 2014-2016

Souza, Thays Nascimento

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2021-07-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Ambientes de consumo alimentar e qualidade da alimentação no Reino Unido em 2014-2016
  • Autor: Souza, Thays Nascimento
  • Orientador: Louzada, Maria Laura da Costa
  • Assuntos: Alimentação Coletiva; Fast-Food; Consumo Alimentar; Alimentos Industrializados; Qualidade Dos Alimentos; Collective Feeding; Food Quality; Food-Consumption; Industrialized Foods
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A alimentação inadequada tem causado prejuízos imensuráveis para a população humana e para o planeta. Má-nutrição em todas as suas formas, doenças crônicas não transmissíveis, produção exacerbada de materiais de difícil decomposição, poluição de rios e oceanos são alguns dos resultados do sistema alimentar globalizado. Investigações recentes apontam o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados em diversos países. Somado a isso, estudos indicam que os locais de consumo podem influenciar nas escolhas alimentares. Entretanto, a influência dos locais no consumo desses alimentos foi pouco explorada. Objetivo: analisar a associação entre locais de consumo e o consumo de alimentos ultraprocessados no Reino Unido entre 2014-2016. Métodos: Os dados são provenientes da National Diet and Nutrition Survey (NDNS). As informações de consumo alimentar individual, de participantes de ≥ 4 anos de idade, foram coletadas através de diário alimentar de 3 ou 4 dias consecutivos. Os locais de consumo foram categorizados em nove grupos: casa, locais institucionais, meios de transporte, cafeterias, clubes de esportes e recreação, restaurantes de serviço completo, fast food, casa de familiares e amigos e outros. Todos os itens de consumo foram classificados segundo o processamento industrial utilizando a classificação NOVA e calculou-se o percentual total e por local de participação dos itens alimentares para o total de energia (em kcal) consumida. Foi então avaliada a associação entre cada local de consumo e a participação de alimentos ultraprocessados na alimentação por meio de modelos de regressão linear brutos e ajustados para possíveis variáveis confundidoras. Esses modelos geraram coeficientes que representam o aumento da participação energética de alimentos ultraprocessados a cada aumento de ponto percentual no consumo em cada local (% kcal total). As análises foram estratificadas para crianças (4-10 anos), adolescentes (11-18 anos) e adultos (19 anos de idade ou mais). Resultados: Os alimentos ultraprocessados contribuíram com 56,3% do total de energia consumida. Entre as crianças, o consumo alimentar realizado em casa foi inversamente associado ao consumo de alimentos ultraprocessados (β: -0,10, IC 95% -0,17, -0,03), enquanto em clubes de esportes e recreação (β: 0,47, IC 95% 0,20, 0,73) foi diretamente associado ao consumo de alimentos ultraprocessados. Para os adolescentes, comer em casa (β: -0,12, IC 95% -0,19, -0,05) foi inversamente associado ao consumo de alimentos ultraprocessados, assim como em restaurantes de serviço completo (β: -0,21, IC 95% - 0,38, -0,03). O consumo em redes de fast food esteve diretamente associado ao consumo de alimentos ultraprocessados em adolescentes (β: 0,29, IC 95% 0,12, 0,47). Finalmente, para adultos, restaurantes de serviço completo (β: -0,13, IC 95% -0,22, -0,03) mostraram-se inversamente associados ao consumo de alimentos ultraprocessados. Já em restaurantes do tipo fast food (β: 0,77, IC 95% 0,38, 1,17) foram diretamente associados ao consumo desses alimentos. Conclusões: os locais de consumo impactam de forma diferente no consumo de alimentos ultraprocessados, clubes de esporte e recreação e restaurantes do tipo fast food promoveram um aumento no consumo desses alimentos. Por outro lado, houve redução no consumo de alimentos ultraprocessados em casa e em restaurantes de serviço completo.
  • DOI: 10.11606/D.6.2021.tde-09032022-163035
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2021-07-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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