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Retração da pálpebra inferior na orbitopatia de Graves: uma análise quantitativa do contorno palpebral

Espírito Santo, Rodrigo Otávio Do

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2018-10-08

Acceso en línea. La biblioteca tiene también copias físicas.

  • Título:
    Retração da pálpebra inferior na orbitopatia de Graves: uma análise quantitativa do contorno palpebral
  • Autor: Espírito Santo, Rodrigo Otávio Do
  • Orientador: Cruz, Antonio Augusto Velasco e
  • Materias: Retração Palpebral; Contorno Palpebral; Curva De Bézier; Pálpebra Inferior; Orbitopatia De Graves; Lower Eyelid; Graves Orbitopathy; Eyelid Retraction; Eyelid Contour; Bézier Curves
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descripción: Objetivos: descrever um novo método, baseado nas curvas de Bézier, de obtenção e análise quantitativa do contorno da pálpebra inferior de pacientes com orbitopatia de Graves. Casuística e Métodos: Foram estudados dois grupos de sujeitos, pareados por sexo e idade, sendo 41 pacientes portadores de orbitopatia de Graves e 43 sujeitos normais. Foi realizada exoftalmometria de Hertel em todos os integrantes do estudo e empregados cortes coronais de ressonância magnética orbitária para medir a área do músculo reto inferior de 17 pacientes e 16 controles. O programa ImageJ, com a ferramenta da curva de Bézier, foi usado para obtenção do contorno palpebral inferior de um dos olhos de todos os integrantes dos dois grupos da partir de fotografias digitais da fenda palpebral. O programa MatLab foi utilizado para se obterem, de ambos os grupos, o pico do contorno palpebral inferior, a distância margem reflexo 2 (MRD2), o índice de circularidade do contorno da pálpebra, o ângulo lacrimal, a área de exposição escleral delimitada pelo contorno palpebral bem como a razão entre as áreas temporal e medial dessa área. Resultados: A análise do contorno da porção ciliar da pálpebra inferior demonstrou que a retração palpebral está significativamente correlacionada ao grau de proptose do olho nos pacientes portadores de orbitopatia de Graves e ao deslocamento inferior do tubérculo lacrimal. Não houve correlação entre a magnitude da retração e o aumento da área do músculo reto inferior. O contorno da porção ciliar da palpebral inferior não apresentou deformações setoriais, achado este comprovado pela ausência de diferença significativa da posição do pico palpebral entre os dois grupos estudados, pela distribuição simétrica entre as áreas temporal e medial do contorno palpebral e pelo maior grau de circularidade detectado nas pálpebras dos portadores de orbitopatia de Graves. A retração deslocou significativamente o tubérculo lacrimal da pálpebra afetada. Conclusão: A curva de Bézier mostrou-se uma ferramenta útil para o estudo do contorno palpebral inferior. A análise do contorno evidenciou que não há flare temporal na retração palpebral inferior na orbitopatia de Graves. Os resultados possibilitaram melhor entendimento da retração palpebral, assim como planejamento cirúrgico mais preciso para correção dessa patologia palpebral.
  • DOI: 10.11606/T.17.2019.tde-22052019-111721
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Fecha de creación: 2018-10-08
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Portugués

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