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Reações adversas durante condicionamento para transplante autólogo de células tronco hematopoéticas em vigência do uso de globulina antitimocitária

Nilsen, Loren

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2012-08-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Reações adversas durante condicionamento para transplante autólogo de células tronco hematopoéticas em vigência do uso de globulina antitimocitária
  • Autor: Nilsen, Loren
  • Orientador: Silveira, Renata Cristina de Campos Pereira
  • Assuntos: Cuidados De Enfermagem; Doenças Do Sistema Imune; Transplante De Células-Tronco Hematopoéticas; Transplante De Medula Óssea; Bone Marrow Transplantation; Hematopoietic Stem Cell Transplantation; Immune System Diseases; Nursing Care
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune desmielinizante progressiva imunomediada por linfócitos T auto-reativos, que provocam uma cascata imunológica, amplificando a inflamação local. No Diabetes mellitus tipo 1 (DM1), existem linfócitos T auto reativos destroem as células beta do pâncreas, causando deficiência na produção de insulina. O desenvolvimento de terapêuticas específicas fica limitado pela etiologia indefinida destas doenças, apesar de avanços na terapêutica antiinflamatória e imunossupressora. Uma alternativa de tratamento atual para tais doenças é o transplante autólogo de células tronco hematopoéticas (TACTH). O presente estudo, observacional do tipo transversal, com a coleta de dados de caráter retrospectivo, tem como objetivo identificar as reações adversas manifestadas pelos pacientes diabéticos ou de esclerose múltipla, submetidos ao TACTH no período de 2004 a dezembro de 2010. Para a coleta de dados elaborou-se dois instrumentos que foram submetidos à validação aparente e de conteúdo por três juízes. A amostra final do estudo foi constituída pela obtenção dos dados de 72 prontuários, sendo 23 de pacientes diabéticos e 49 de pacientes com EM. Em relação aos pacientes diabéticos 16 pertenciam ao sexo masculino e a idade média foi 18,26 anos. Todos possuíam positividade para o anticorpo anti-carboxilase do ácido glutâmico (antiGAD65). Quanto aos pacientes com EM, trinta e três pertenciam ao sexo feminino e idade média foi de 37,2 anos. O subtipo da doença mais frequente foi o surto-remissivo em 21 (42,9%) pacientes. A escala expandida do estado de incapacidade (EDSS) variou entre 3,0 e 6,5. Em relação às reações adversas manifestadas pelos pacientes diabéticos foram mais frequentes os calafrios, febre, cefaléia, náusea e vômito e nos pacientes com esclerose múltipla foram retenção hídrica e cefaléia. As principais intervenções de enfermagem identificadas para os pacientes diabéticos e com EM foram monitorização dos sinais vitais, coleta de hemocultura, otimização da administração de medicamentos antieméticos, controle da infusão da globulina antitimocitária, orientações sobre alimentação e para reduzir o risco de queda. Os pacientes com DM1 apresentam reações mais agudas e necessitam de monitorização contínua. Já os pacientes com EM são mais dependentes dos cuidados de enfermagem, exigindo maior tempo de cuidados prestados pelo profissional. Embora o DM1 e a EM sejam doenças distintas, percebe-se que na prática clínica, exigem do enfermeiro uma excelência no cuidado, quer pelas particularidades do tratamento realizado ou pelas singularidades de cada uma delas.
  • DOI: 10.11606/D.22.2012.tde-05112012-200934
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2012-08-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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