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Reconstrução paleoceanográfica da margem continental ne do brasil nos últimos 20.000 anos com base em estudos quantitativos de nanofósseis calcários

Juliana Quadros Felipe Antonio de Lima Toledo; Simpósio Brasileiro de Oceanografia, 3 São Paulo 2006

resumos São Paulo: Iousp, 2006

São Paulo 2006

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  • Título:
    Reconstrução paleoceanográfica da margem continental ne do brasil nos últimos 20.000 anos com base em estudos quantitativos de nanofósseis calcários
  • Autor: Juliana Quadros
  • Felipe Antonio de Lima Toledo; Simpósio Brasileiro de Oceanografia, 3 São Paulo 2006
  • Assuntos: GEOLOGIA HISTÓRICA
  • É parte de: resumos São Paulo: Iousp, 2006
  • Descrição: O oceano Atlântico Sul desempenha um importante papel na circulação e na troca de calor entre o oceano austral e o oceano Atlântico Norte, no entanto a sensibilidade da região tropical às mudanças climáticas ainda é um tema em discussão. Diversos estudos tem sido desenvolvidos na porção leste deste oceano, enquanto a porção oeste, caracterizada predominantemente pela margem continenta brasileira encontra-se esparsamente estudada. O estudo de assembléias fossilíferas provenientes de testemunhos de sedimento marinho profundo é uma das principais estratégias de investigação das condições ambientais do passado. Neste estudo apresentamos os resultados da variação das assembléias da nanoflora marinha recuperada de sedimentos dos últimos 20.000 anos - que compreende o Último Máximo Glacial e o Holoceno. Em particular as mudanças na abundância da espécie Florisphaera profunda podem estar intimamente relacionadas com as variações de longo prazo da profundidade da termoclina e nutriclina no oceano. Estas variáveis indicam condições de estratificação do oceano que por sua vez se relacionam tanto às condições de produtividade primária, via disponibilidade de nutrientes da camada de mistura para a camada superficial, como também indicações de condições paleoclimáticas. As amostras para este estudo foram selecionadas de dois testemunhos da margem continental brasileira: CMU-14, na Bacia de Camamu (14°24,847 S / 38°49,307 W) e PAR-40, na Bacia Pernambuco-Paraíba
    (07°29,617 S / 34°20,451W). Para melhor compreensão das variações observadas foram também correlacionados os dados de isótopos de oxigênio e carbono em testas de foraminíferos planctônicos. Os primeiros resultados indicam variações nos dois testemunhos com tendências similares, porém as flutuações apresentam magnitudes diferentes. A região mais próxima ao equador se mostrou mais estável. Os taxa dominantes foram F. profunda (50-82%), G. oceanica (4-16 %), small Gephyrocapsas (2-14 %), E. huxleyi (1-13 %) e Rhabdosphaera spp. (2-7 %).
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: cd, 1 p.
  • Idioma: Português

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