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Infodemia de COVID-19 e suas repercussões na saúde mental de pessoas idosas

Martins, Jerusa Gonçalves Duarte

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2023-12-07

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Infodemia de COVID-19 e suas repercussões na saúde mental de pessoas idosas
  • Autor: Martins, Jerusa Gonçalves Duarte
  • Orientador: Fabriz, Luciana Aparecida; Pinto, Ione Carvalho
  • Assuntos: Saúde Mental; Meios De Comunicação; Infodemia; Idoso; Coronavírus; Coronavirus; Infodemic; Communications Media; Mental Health; Aged
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Em dezembro de 2019, a população mundial foi surpreendida com o surgimento de um novo vírus, o Coronavírus-2 da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2). Foram divulgadas informações acerca da pandemia, disseminando-se por vários tipos de mídias, com grande volume informacional. Diante da sobrecarga de divulgação de notícias, foi originado um fenômeno intitulado Infodemia, que se define pelo excesso de informações, gerando desinformação, pânico e confusão. O estudo teve como objetivo geral analisar a influência da infodemia da COVID-19 na saúde mental de pessoas idosas. Trata-se de um estudo descritivo e transversal realizado no município de Ribeirão Preto, organizado em duas etapas investigativas, Na primeira etapa foi caracterizado o perfil sociodemográfico e variáveis relacionadas à Infodemia de COVID-19 nas redes sociais/ TV/rádio e na segunda etapa, foram utilizadas escalas validadas, a fim de mensurar os níveis de ansiedade, estresse e depressão, de acordo com o Inventário de Ansiedade Geriátrica (GAI), Escala de Estresse Percebido (EEP) e Escala de Depressão Geriátrica (GDS), a coleta ocorreu entre agosto de 2020 a agosto de 2021, por meio de web-based survey. Participaram do estudo 380 idosos, com idade entre 60 e 92 anos, predominando a faixa etária entre 60 e 69 anos (74,7%), sexo feminino (75,3) cor branca (71,3%) e com companheiro (54,5%), 119 (31,3%) concluíram o ensino superior, 321 (84,5%) idosos possuem residência própria, residem em zona urbana (97,9%) e 216 (56,8%) idosos eram aposentados. A maioria dos participantes usava o serviço de saúde pública (50,3%), não houve alteração de renda (75,5%) e 51 (15,5 %) viviam sozinhos. Identificou-se que as pessoas idosas foram expostas a informações e notícias com maior frequência pela televisão 161 (42,4%), em seguida, pelas redes sociais 103 (27,1%), enquanto pelo rádio 44 (11,6%) a exposição foi menor. A comparação dos escores totais das escalas de EEP, GDS e GAI e os dados sociodemográficos, não indicaram diferença entre as variáveis sexo, estado civil e faixa etária. Na análise das horas de exposição aos dados sobre a pandemia de COVID-19, houve diferença significativa entre os intervalos de horas de exposição às redes sociais, se comparados aos escores das escalas de estresse, depressão e ansiedade. Quanto às horas de uso da televisão e rádio foram significantes para os escores das escalas de estresse e ansiedade. Constatou-se que, durante o período da pandemia de COVID-19, pessoas idosas deste estudo manifestaram sintomas de ansiedade, estresse e depressão devido à maior exposição a horas aos meios de comunicação. O acesso à televisão foi o meio mais utilizado, bem como o uso das redes sociais e o rádio foi o meio menos recorrido. Faz-se necessário pensar nessa população, desenvolvendo estratégias para o envelhecimento com qualidade e a participação ativa na sociedade, com uso consciente dos meios de comunicação.
  • DOI: 10.11606/D.22.2023.tde-08032024-095046
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2023-12-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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