skip to main content

Análise do resultado obstétrico de partos submetidos a anestesia de condução e das repercussões neonatais imediatas; Analysis of obstetrical deliveries under conduction anesthesia and immediate neonatal repercussion

Gontijo, Gabriela Ribeiro; Araújo, Marilene Miranda; Reis, Zilma Silveira Nogueira

Revista de Medicina; v. 99 n. 5 (2020); 448-455

Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina 2020-12-10

Acceso en línea

  • Título:
    Análise do resultado obstétrico de partos submetidos a anestesia de condução e das repercussões neonatais imediatas; Analysis of obstetrical deliveries under conduction anesthesia and immediate neonatal repercussion
  • Autor: Gontijo, Gabriela Ribeiro; Araújo, Marilene Miranda; Reis, Zilma Silveira Nogueira
  • Materias: Gestantes; Maternidades; Anestesia; Trabalho De Parto; Pregnant Women; Hospitals; Maternity; Anesthesia; Labor; Obstetric
  • Es parte de: Revista de Medicina; v. 99 n. 5 (2020); 448-455
  • Descripción: Introduction: Anesthesia is an important resource for pain relief during labor. It is not a risk-free procedure and its use involves decision-making based on clinical and obstetric conditions, woman’s desire and availability of the procedure. This study aimed to analyze the association between this intervention and the occurrence of operative delivery and low Apgar score. Method: Retrospective study of a hospital database containing 5,282 parturients with single gestation of a fetus with cephalic presentation born alive and without malformation, among the 8,591 births that occurred from 2014 to 2017, in the Clinical Hospital’s Maternity of UFMG. Outcomes of interest were compared between deliveries conducted with or without anesthesia by association tests. Results: The occurrence of labor conduction anesthesia was 29.9%, being more frequent among adolescents (33.3% versus 29.1%; p = 0.008), nulliparous (39.7% versus 21.6%; p<0.001), those with induced delivery (40.6% versus 26.5%; p<0.001), patients with heart disease (53.5% versus 29.6%; p<0.001) and parturients whose babies weighed 2500 g or more at birth (31.3% versus 19.7%; p<0.001). There was an association between anesthesia and increased use of forceps (15.7% versus 1.8%; p<0.001) and vacuum extractor (2.0% versus 0.6%; p<0.001), however, there was a reduction in the occurrence of cesarean section (7.3% versus 12.9%; p<0.001). Anesthesia was associated with a higher occurrence of 1st minute Apgar <7 (p<0.001), but did not change the 5th Apgar score (p = 0.243). Nulliparity seems to influence the occurrence of cesarean delivery (8.6% versus 5.2%; p = 0.013) and forceps use (19.4% versus 9.8%; p<0.001). Conclusion: The use of labor conduction anesthesia was associated with operative vaginal delivery, the lowest cesarean section rate, with no impact on the 5th minute Apgar score.
    Introdução: A anestesia é um recurso importante no alívio da dor durante o trabalho de parto (TP). Não é um procedimento isento de riscos e sua utilização envolve decisão com base nas condições clínicas e obstétricas, desejo da mulher e disponibilidade do procedimento. O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre essa intervenção com a ocorrência de parto operatório e baixo escore de Apgar. Método: Estudo retrospectivo de base de dados hospitalar contendo 5.282 parturientes com gestação única, de feto em apresentação cefálica nascido vivo e sem malformação, entre os 8.591 nascimentos ocorridos no período de 2014 a 2017, na maternidade do Hospital das Clínicas da UFMG. Desfechos de interesse foram comparados entre partos conduzidos com ou sem anestesia, através de testes de associação. Resultados: A ocorrência de anestesia de condução de TP foi de 29,9%, sendo mais frequente entre adolescentes (33,3% versus 29,1%; p = 0,008), nulíparas (39,7% versus 21,6%; p<0,001), naquelas com parto induzido (40,6% versus 26,5%; p<0,001), portadoras de cardiopatias (53,5% versus 29,6%; p<0,001) e parturientes cujos recém-nascidos pesaram 2500 g ou mais ao nascer (31,3% versus 19,7%; p<0,001). Houve associação entre anestesia e aumento do uso de fórceps (15,7% versus 1,8%; p<0,001) e de vacum extrator (2,0% versus 0,6%; p < 0,001), porém ocorreu redução das taxas de cesariana (7,3% versus 12,9%; p<0,001). O uso da anestesia associou-se à maior ocorrência de Apgar de 1o minuto < 7 (p<0,001), mas não alterou o de 5o (p=0,243). A nuliparidade parece ter influência sobre a ocorrência de parto cesariano (8,6% versus 5,2%; p = 0,013) e uso de fórceps (19,4% versus 9,8%; p<0.001). Conclusão: O uso de anestesia de condução no parto associou-se ao parto vaginal operatório, e à menor taxa de cesariana, sem impacto no Apgar de 5o minuto.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/150421/166338; https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/150421/166337
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Fecha de creación: 2020-12-10
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Inglés;Portugués

Buscando en bases de datos remotas, por favor espere

  • Buscando por
  • enscope:(USP_VIDEOS),scope:("PRIMO"),scope:(USP_FISICO),scope:(USP_EREVISTAS),scope:(USP),scope:(USP_EBOOKS),scope:(USP_PRODUCAO),primo_central_multiple_fe
  • Mostrar lo que tiene hasta ahora