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Perfil epidemiológico dos distúrbios da comunicação humana atendidos em um ambulatório de atenção primária à saúde

Vanessa de Oliveira Martins Amalia Rodrigues; Rosângela Viana Andrade; Claudia Regina Furquim de Andrade; Debora Maria Befi Lopes; Fernanda Dreux Miranda Fernandes; Haydée Fizsbein Wertzne; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (16. 2008 Campos do Jordão, SP)

Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2008

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Perfil epidemiológico dos distúrbios da comunicação humana atendidos em um ambulatório de atenção primária à saúde
  • Autor: Vanessa de Oliveira Martins
  • Amalia Rodrigues; Rosângela Viana Andrade; Claudia Regina Furquim de Andrade; Debora Maria Befi Lopes; Fernanda Dreux Miranda Fernandes; Haydée Fizsbein Wertzne; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (16. 2008 Campos do Jordão, SP)
  • Assuntos: ATENÇÃO À SAÚDE; CRIANÇAS; TRANSTORNOS DA COMUNICAÇÃO (EPIDEMIOLOGIA); RESUMOS (EVENTOS)
  • É parte de: Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008
  • Notas: Publicado como Suplemento Especial da Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia;Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2008/
  • Notas Locais: A Bibliotecada FM: possui o material impresso
  • Descrição: Informações sobre medidas epidemiológicas são importantes para o planejamento em saúde. Os distúrbios da comunicação causam impacto sobre a vida social, acadêmica e ocupacional, sendo reconhecidas como umas das mais importantes questões de saúde pública, justificando estudos epidemiológicos nesta área. De maneira geral, os estudos epidemiológicos em distúrbios da comunicação apresentam resultados quanto à idade, sexo, nível socioeconômico e diagnóstico do distúrbio da comunicação.O objetivo geral deste estudo é estabelecer o perfil epidemiológico dos DC de manifestação primária das crianças atendidas no Serviço de Fonoaudiologia de uma UBS, entre 1985-1987 (primeiro período) e 2005-2007 (primeiro período). Este estudo foi submetido à avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição e autorização do responsável pelos prontuários do serviço. Participaram, 352 crianças (2:0 a 11:11 anos), sendo 165 sujeitos pertencentes ao primeiro período de coleta e 187 ao segundo. Foram excluídas 52 crianças que apresentaram distúrbio da comunicação de manifestação secundária ou abandonaram o serviço antes do diagnóstico.
    A pesquisa consistiu de consulta aos prontuários e livros de registro de todos os usuários que já foram atendidos nesse serviço. Foram obtidos os seguintes dados da avaliação inicial: período, idade, sexo, diagnóstico fonoaudiológico e detecção inicial. Para análise dos dados, foi utilizado o cálculo de prevalência, teste t para amostras independentes e teste qui-quadrado, nível de significância de 5%.Quanto à idade não se observou variação entre os períodos (p=0,757). Da mesma forma, a freqüência de crianças de cada uma das faixas etárias também não variou de um período para o outro (p=0,439). Em relação ao sexo, a proporção masculino/feminino não se diferenciou estatisticamente entre os períodos (p=0,420). Também não se observou variação estatisticamente significante (p=0,331), considerando cada diagnóstico, apesar da prevalência ser menor para o sexo masculino apenas para alteração no sistema estomatognático. A prevalência de cada um dos DC de manifestação primária foi calculada por período e por idade, observando-se um aumento estatisticamente significante apenas para alteração no sistema estomatognático (p=0,002).
    Quanto à idade, a prevalência foi maior para alteração do desenvolvimento da linguagem aos dois anos; transtorno fonológico dos 3 aos 8 anos; e para alteração de leitura e escrita a partir dos 9 anos. Quanto à detecção inicial, observou-se um aumento da detecção por parte da família e do dentista e uma diminuição por parte da creche/escola e do pediatra (p<0,001).De maneira geral, os dados corroboraram estudos anteriores. Houve aumento significativo da taxa de prevalência de alteração de leitura e escrita a partir dos 9 anos que pode estar relacionada à diminuição da detecção inicial, nos últimos anos, pelas escolas. Além disso, as últimas pesquisas governamentais na área de educação demonstram que as políticas públicas de educação não têm sido efetivas para o sucesso escolar.Na comparação entre os períodos, observou-se maior ocorrência de alteração do sistema estomatognático que pode estar relacionado ao aumento da detecção inicial realizada por dentistas no último período. Os resultados obtidos devem ser melhor investigados para que possam contribuir para a elaboração de políticas de promoção da saúde infantil
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: p. 115.
  • Idioma: Português

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