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Revisão taxonômica, anatomia esquelética e filogenia do gênero Microphilypnus Myers, 1927 (Teleostei: Gobiiformes: Eleotridae)

Caires, Rodrigo Antunes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2012-06-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Revisão taxonômica, anatomia esquelética e filogenia do gênero Microphilypnus Myers, 1927 (Teleostei: Gobiiformes: Eleotridae)
  • Autor: Caires, Rodrigo Antunes
  • Orientador: Figueiredo, Jose Lima de
  • Assuntos: Filogenia; Taxonomia; Teleostei; Phylogeny; Taxonomy
  • Notas: Tese (Doutorado)
    Tese (Doutorado) -- Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo
  • Descrição: No presente projeto, foram realizados estudos sobre a taxonomia, a anatomia esquelética e as relações filogenéticas de Microphilypnus Myers, 1927 (Teleostei: Gobiidae: Eleotrinae). Este gênero de peixes é muito comum em tributários da Bacia Amazônica e do Orenoco, mas até o momento não era bem conhecido em termos taxonômicos. Com base na revisão da literatura e o exame de vários exemplares, duas das três espécies nominais foram validadas, uma espécie nova e duas espécies não descritas foram descobertas: Microphilypnus ternetzi Myers (bacias dos rios Negro, Orenoco, Amazonas, Madeira, Tapajós e Tocantins) (M. amazonicus Myers é sinônimo júnior desta espécie), Microphilypnus macrostoma Myers (bacias do Negro e Orenoco) Microphilypnus acangaquara Caires & Figueiredo (Baixo Tapajós), Microphilypnus sp. 1 (Baixo Tapajós) e Microphilypnus sp. 2 (rio Aripuanã). O estudo da anatomia esquelética baseou-se em 17 exemplares diafanizados e corados; foi constatado que as estruturas ósseas são semelhantes às dos demais membros de Gobioidei, e é postulado que o processo de miniaturização nesta espécie ocorreu por neotenia. Para a análise filogenética, foram incluídas, além de todas as espécies conhecidas de Microphilypnus, táxons de Gobioidei das instituições CAS, INPA, MZUSP e USNM, totalizando 56 terminais e 145 caracteres morfológicos. A análise filogenética resultou em 43 árvores mais parcimoniosas, com 1072 passos, IC: 0,22 e IR: 0,57. As relações de Microphilypnus resgatadas foram (M. macrostoma (M. ternetzi (Microphilypnus sp. 1(M. acangaquara + Microphilypnus sp. 2))), indicando a possibilidade de especiação parapátrica neste gênero. No consenso estrito, Microphilypnus figurou em uma politomia com os demais gêneros de Eleotrinae, ainda que no consenso semi-estrito tenha surgido como mais proximamente relacionado a dois gêneros de água doce: Leptophilypnus, da América Central, e Philypnodon, da Austrália, sugerindo que invasão do gênero objeto de estudo em água doce pode ter sido antiga. Na hipótese filogenética de consenso estrito deste projeto, Eleotrinae figurou como um grupo não monofilético, com Gobiomorus constituindo um ramo mais basal; Gobiidae surgiu como grupo monifilético, mas as subfamílias Gobiinae, Gobionellinae e Gobiosomatini surgiram como agrupamentos polifiléticos. São discutidos caracteres diagnósticos e as relações dos gêneros de Eleotrinae estudados, bem como das subfamílias de Gobiidae, e estudos filogenéticos adicionais com base em dados morfológicos são propostos
  • DOI: 10.11606/T.41.2012.tde-15102012-082621
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2012-06-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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