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Trajetória de pessoas com tuberculose multirresistente aspectos que podem estar relacionados à ocorrência da enfermidade

Edilma Gomes Rocha Cavalcante Kuitéria Ribeiro Ferreira; Maria Rita Bertolozzi; Mónica Cecilia De La Torre-Ugarte-Guanilo; Simpósio Internacional de Políticas em Saúde Coletiva na Perspectiva da Enfermagem (2. 9-11 out. 2011 São Paulo)

Comunicação Coordenada São Paulo: 2011

São Paulo 2011

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (BERTOLOZZI, M. R. doc 54 )(Acessar)

  • Título:
    Trajetória de pessoas com tuberculose multirresistente aspectos que podem estar relacionados à ocorrência da enfermidade
  • Autor: Edilma Gomes Rocha Cavalcante
  • Kuitéria Ribeiro Ferreira; Maria Rita Bertolozzi; Mónica Cecilia De La Torre-Ugarte-Guanilo; Simpósio Internacional de Políticas em Saúde Coletiva na Perspectiva da Enfermagem (2. 9-11 out. 2011 São Paulo)
  • Assuntos: ENFERMAGEM; ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE; SERVIÇOS DE SAÚDE; RESISTÊNCIA MICROBIANA ÀS DROGAS; TUBERCULOSE (CONTROLE)
  • É parte de: Comunicação Coordenada São Paulo: 2011
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: Introdução: A tuberculose (TB), no mundo e no Brasil, evidencia importante magnitude epidemiológica, acrescentando-se o problema da Tuberculose Multirresistente (TBMR). Objetivo: identificar, na trajetória percorrida pelos indivíduos com TBMR, desde percepção dos primeiros sintomas da TB até constatação da TBMR, aspectos que podem estar associados à ocorrência da multirresistência. Método: Estudo com abordagem qualitativa, tendo os depoimentos de alguns portadores de TBMR como matéria prima para apreensão e análise de aspectos que pudessem estar associados à TBMR, referentes à vida dos enfermos e à acessibilidade aos serviços de saúde. Teve-se, como população de estudo, indivíduos com TBMR, inscritos em 2009, em um Centro de Referência de controle da TB do Estado de São Paulo. As entrevistas duraram, em média, 30 minutos, e ocorreram na Instituição do estudo, no período de fevereiro a junho de 2010, e foram orientadas por instrumento semi-estruturado, submetido à pré-teste. Os depoimentos foram gravados e transcritos na íntegra. O material empírico foi decodificado segundo técnica de análise de discurso apropriada e foi analisado à luz da Teoria da Determinação Social do Processo Saúde-Doença. Os aspectos éticos foram respeitados
    Resultados: Realizou-se 19 entrevistas e verificou-se que 78,9% eram homens; 89,47% encontravam-se na faixa etária produtiva; 42,1% e 42,1% estudaram de 4 a 7 anos e de 8 a 11 anos, respectivamente; 57,9% eram do Estado de São Paulo; 68,4% eram tabagistas e 63,4% etilistas; 84,2% estavam trabalhando, sendo que apenas 50% tinham carteira registrada e em ocupações que exigem pouca ou nenhuma qualificação; 62,5% tinham jornada de trabalho mínima de 40 horas semanais e dois cumpriam jornada superior a essa; 36,8% referiram renda familiar superior a três salários mínimos, porém 57,9% consideraram essa renda insuficiente para morar e transportar-se e 84,2% consideraram insuficiente para o lazer; 89,5% dependiam do serviço público para a assistência à saúde. Em geral, as trajetórias revelam demora na busca da assistência (não associação da sintomatologia à TB, mas ao ritmo/estilo de vida, ao trabalho em excesso, à má alimentação, ao alcoolismo e tabagismo; medo da discriminação); demora na realização e obtenção do resultado de exames e no diagnóstico da enfermidade (falta/dificuldade de acesso aos serviços de saúde, despreparo profissional para diagnóstico da TB); carência de informações sobre a doença e sobre os serviços de saúde que oferecem assistência. Conclusão: Alguns aspectos podem ter contribuído para o desenvolvimento da TBMR, sobretudo relacionados às condições de vida/trabalho dos acometidos, além do acesso aos serviços de saúde. É necessário expandir as políticas públicas de controle da doença e ampliar a acessibilidade dos pacientes à assistência adequada
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: Resumo: 204.
  • Idioma: Português

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