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Poéticas do acaso acidentes e encontros na criação artística

Ronaldo Entler Júlio Plaza Gonzalez

2000

Localização: ECA - Escola de Comunicações e Artes    (t701.15 E61p e.2 )(Acessar)

  • Título:
    Poéticas do acaso acidentes e encontros na criação artística
  • Autor: Ronaldo Entler
  • Júlio Plaza Gonzalez
  • Assuntos: CRIAÇÃO ARTÍSTICA; TEORIA DA ARTE; ESTÉTICA (ARTE)
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Há uma série de idéias sedimentadas em nosso senso comum que parecem tornar inconciliáveis os processos da arte e do acaso. A arte está associada a um "saber fazer" e é, portanto, fruto de uma intenção e não de um acidente. E mesmo quandopensamos num trabalho mais intuitivo, menos refletido, ainda se espera que a arte mantenha uma ligação íntima com aquele que a produz. De qualquer forma, não há espaço para interferências externas a essa relação sujeito-obra. Se as deduçõestradicionais da arte negam ou desconsideram o acaso, o século XX nos oferece uma produção que recorre a ele de modo cada vez mais contundente. Essas experiências alcançaram por conta própria um grande reconhecimento mas, ainda assim, não deixamde gerar uma situação incômoda quando se trata de pensar mais abstratamente a validade de seus processos. Tomando o acaso como cruzamento de causas independentes, buscamos questionar visões excessivamente egocêntricas que esgotam asdeterminações da arte nas intenções e na subjetividade do indivíduo. Resgatando a complexidade dos processos estéticos, procuramos evidenciar a validade e a riqueza de experiências que se abrem a uma outra gama de determinações e que colocamesse indivíduo em diálogo com outras forças produtivas, incluindo outras subjetividades. Legitimada tal abertura, analisamos o trabalho de alguns artistas que não apenas aceitam a presença do acaso, mas o colocam conscientemente como um operadorfundamental de suas obras, constituindo aquilo
    que chamamos de "poéticas do acaso". Assim como em muitas outras investidas da arte contemporânea, essa situação nào deixa de abalar uma série de referências que nos tem servido para definir oslimites da arte. Dentre as rupturas em questão, a mais significativa é aquela que lança o sujeito - tanto o artista quanto o espectador - para uma posição menos totalitária: a experiência estética deixa de ser exclusivamente a manisfestação deum saber ou ) de um sentimento, e se assume como um universo pleno de movimentos, onde esse sujeito age ao mesmo tempo em que se transforma
  • Data de criação/publicação: 2000
  • Formato: 222 p. CD-ROM.
  • Idioma: Português

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