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A migrante e o xamã: agentes transculturadores em dois romances italianos contemporâneos

Chiarini, Ana Maria

Estudos feministas, 2012-09, Vol.20 (3), p.901-918 [Periódico revisado por pares]

Florianopolis: Centro de Comunicação e Expressão - CCE Centro de Filosofia e Clências Humanas - CFH Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

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  • Título:
    A migrante e o xamã: agentes transculturadores em dois romances italianos contemporâneos
  • Autor: Chiarini, Ana Maria
  • Assuntos: Artigos Temáticos ; Feminism ; Literatura italiana contemporânea ; Migrantes ; PSYCHOLOGY, MULTIDISCIPLINARY ; WOMEN'S STUDIES ; Womens studies ; Xamãs
  • É parte de: Estudos feministas, 2012-09, Vol.20 (3), p.901-918
  • Descrição: A proposta deste trabalho é evidenciar a função transculturadora exercida por trabalhadoras migrantes na Itália contemporânea, vista como espaço da diáspora, nos romances Apri le porte all'alba (1999), de Elena Gianini Belotti, e L'indecenza (2008), de Elvira Seminara. Essas personagens sociais – participantes de trocas interculturais e intercorporais – vêm se tornando personagens literárias e, embora reduzidas a não-pessoas ou marcadas por um pretenso núcleo étnico essencial, ativam as forças diferenciadoras e transgressoras da homogeneidade cultural globalizada, citadas por Hall (2003). Visando acentuar esse papel da migrante, utilizo a figura do xamã no drama existencial mágico e na crise da presença, tratados por Ernesto de Martino, um dos fundadores da antropologia italiana, em Il mondo magico (1948). The aim of this work is to focus attention on the transcultural role played by female migrant workers in contemporary Italy, seen as a diasporic space, in the novels Apri le porte all'alba (1999), by Elena Gianini Belotti, and L'indecenza (2008), by Elvira Seminara. These social characters – participants in intercultural and interbodily exchanges – have become literary characters, and even though they are reduced to non-people or marked by a supposed essentialist ethnic center, they stimulate the differential and transgressive forces of a globalized cultural homogeneity, as stated by Hall (2003). In an attempt to highlight this role of the migrant, I make use of the shaman figure in the magic existential drama and in the crisis of presence, discussed by Ernesto de Martino, one of the founders of the Italian anthropology, in Il mondo magico (1948).
  • Editor: Florianopolis: Centro de Comunicação e Expressão - CCE Centro de Filosofia e Clências Humanas - CFH Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Idioma: Português;Espanhol

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