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Respostas termorregulatórias de bezerras da raça Holandesa submetidas à ondas de calor: avaliação do estresse agudo e crônico

Campos, Jéssica Caetano Dias

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos 2022-01-17

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  • Title:
    Respostas termorregulatórias de bezerras da raça Holandesa submetidas à ondas de calor: avaliação do estresse agudo e crônico
  • Author: Campos, Jéssica Caetano Dias
  • Supervisor: Martello, Luciane Silva
  • Subjects: Bovinos Leiteiros; Câmara Climática; Termografia; Comportamento; Estresse Calórico; Behavior; Heat Stress; Dairy Cattle; Climate Chamber; Termography
  • Notes: Tese (Doutorado)
  • Description: A pecuária leiteira é de suma importância para o país, no entanto, as características climáticas do clima tropical representa um grande desafio para alcançar alta produtividade e o bem-estar dos animais, sobretudo em situações de ocorrência de ondas de calor causando perdas produtivas e consequentemente prejuízos econômicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas e comportamentais de bezerras desaleitadas da raça Holandesa submetidas ao estresse agudo e crônico causados por ondas de calor. O experimento foi conduzido na câmara climática do Departamento de Reprodução Animal, pertencente à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (VRA/FMVZ). Foram utilizadas 10 bezerras desaleitadas, da raça Holandesa, com idade aproximada de 3 a 6 meses e peso médio de ± 120 a 220 Kg. Os animais foram submetidos a duas ondas de calor com duração de 5 dias cada uma e um intervalo de 13 dias entre elas. A temperatura da câmara foi ajustada gradualmente para atingir a máxima de 35,7 °C às 14h, sendo reduzida gradualmente até o final do dia. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, sendo que a condição do estresse agudo (TEsA) e crônico (TEsC) foram considerados como tratamentos para as avaliações, além do tratamento controle de temperatura ambiente (TCO). Portanto, foram 3 tratamentos (TCO, TEsA e TEsC), com 10 repetições. Os efeitos dos tratamentos, da hora da avaliação (06h, 10h, 14h, 18h e 22h) e das ondas de calor (1 e 2) e suas interações sobre as características de frequência respiratória (FR), temperatura retal (TR), taxa de sudação (TS) e temperatura de superfície de pele (TIV) de diferentes regiões corporais foram analisadas pelo software SAS®. Os comportamentos diários posturais e ingestivos foram analisados nos períodos da manhã (05h, 09h e 11h), tarde (13h e 17h) e noite (23h30min-00h e 00h-00h30min). Todas as interações (tratamento, horário e onda) foram abertas e avaliadas. Como resultado observou-se que as bezerras estudadas apresentaram um desconforto maior durante o estresse crônico do que no estresse agudo. Os horários mais estressantes para os animais foram entre 10h e 18h, sendo o mais crítico às 14h. As duas ondas de calor enfrentadas pelos animais foram desconfortantes, sendo que a onda 2 foi mais desafiadora e impactante. A ordem de atuação das variáveis fisiológicas foi a taxa de sudação, seguida da elevação da temperatura de superfície corporal e simultaneamente a frequência respiratória e por último a elevação da temperatura retal. A temperatura retal mostrou um efeito cumulativo de calor. A capacidade sudativa de bezerras com idade de 3 a 6 meses se mostrou ativa e elevada durante as ondas de calor. As regiões corporais mais promissoras para avaliação do estresse térmico foram as áreas do olho e orelha. Os limiares do índice de temperatura e umidade e entalpia encontrados na literatura para bovinos leiteiros não pareceram ser aplicáveis para a categoria de bezerros. O comportamento dos animais em ambiente controlado e com limitação de deslocamento se mostrou diferente dos comportamentos encontrados na literatura para animais a campo. Os comportamentos deitado e deitado em ócio foram os mais evidentes em todos os tratamentos. O comportamento bebendo foi maior durante o estresse crônico. Os ajustes fisiológicos de dissipação de calor através dos mecanismos latentes foi a principal via utilizada pelos animais durante o estudo. O intervalo de 13 dias entre as duas ondas calor não pareceu ser suficiente para a recuperação dos animais. Não foi evidenciado que os animais passaram por alguma aclimatação, quando submetidos a pelo menos 5 dias de estresse térmico.
  • DOI: 10.11606/T.74.2022.tde-02082022-144623
  • Publisher: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos
  • Creation Date: 2022-01-17
  • Format: Adobe PDF
  • Language: Portuguese

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