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Avaliação biomecânica da técnica onlay para reconstrução do ligamento cruzado posterior: comparação entre as fixações unicortical e bicortical do enxerto na tíbia

Ii, João Bourbon De Albuquerque

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2018-05-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação biomecânica da técnica onlay para reconstrução do ligamento cruzado posterior: comparação entre as fixações unicortical e bicortical do enxerto na tíbia
  • Autor: Ii, João Bourbon De Albuquerque
  • Orientador: Júnior, Maurício Kfuri
  • Assuntos: Estresse Mecânico; Fenômenos Biomecânicos; Ligamento Cruzado Posterior; Ruptura; Reconstrução Do Ligamento Cruzado Posterior; Biomechanical Phenomena; Posterior Cruciate Ligament Reconstruction; Posterior Cruciate Ligament; Mechanical Stress; Rupture
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: As lesões do ligamento cruzado posterior (LCP) geralmente estão associadas a traumas de alta energia. Ainda existem muitas controvérsias sobre a técnica cirúrgica ideal para o tratamento dessas lesões, no que diz respeito aos métodos de seleção e fixação do enxerto. A técnica onlay, recentemente descrita, permite a fixação direta de um autoenxerto de tendões flexores ao aspecto posterior da tíbia com parafuso esponjoso e arruela dentada plástica, com proteção às estruturas neurovasculares e evitando a chamada \"curva assassina\". O objetivo deste estudo foi realizar uma avaliação biomecânica da técnica onlay, comparando entre si as fixações tibiais unicortical e bicortical de enxertos, imediatamente após o implante (tempo zero). O ensaio biomecânico e a coleta de dados foram realizados no Thompson Laboratory for Regenerative Orthopaedic da Universidade de Missouri (Columbia, Missouri, EUA). Para isso, oito joelhos de espécimes cadavéricos foram distribuídos aleatoriamente em uma das duas técnicas de fixação do LCP (n = 4 joelhos/técnica), que foram realizadas por cirurgiões experientes no procedimento. O teste biomecânico consistiu em uma força com direção posterior aplicada a região proximal da tíbia, em quatro ângulos de flexão do joelho, 10o, 30o, 60o e 90o. O teste foi realizado com uma taxa de deslocamento de 1 mm/s, em uma máquina servo-hidráulica (8821s, Instron, Norwood, MA). As variáveis medidas foram: carga para 5 mm de deslocamento posterior, deslocamento máximo (com carga de 100 N) e rigidez. Para a análise estatística, os dados de cada joelho foram normalizados para o joelho com LCP nativo intacto e depois agrupados nas categorias unicortical ou bicortical, de acordo com a fixação realizada. Dados obtidos, nas variáveis mencionadas, para os grupos joelho intacto, joelho desbridado, unicortical e bicortical, foram comparados por meio da análise de variância simples (one-way ANOVA) para avaliar diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05). Quando comparadas aos joelhos com LCP desbridado, as técnicas de fixação unicortical e bicortical apresentaram menor frouxidão a uma carga máxima de 100N. Quando comparados com os joelhos intactos, o grupo unicortical apresentou maior frouxidão em todos os ângulos e o grupo bicortical apresentou maior frouxidão apenas a 90o de flexão (p < 0,001). Na avaliação da força relativa do enxerto, ou seja, a carga necessária para atingir 5 mm de deslocamento na gaveta posterior, as técnicas unicortical e bicortical exigiram menos carga que os joelhos com LCP intacto. O grupo com fixação bicortical, no entanto, foi superior ao unicortical em todos os ângulos (p < 0,001), na avaliação da força relativa. Em relação à rigidez, não houve diferenças significativas entre os grupos unicortical e bicortical e ambos foram superiores aos joelhos desbridados e inferiores aos joelhos com LCP intacto. Com base nos testes biomecânicos de cadáveres, nenhuma das técnicas de reconstrução do LCP foi capaz de reproduzir os resultados do joelho com LCP intacto, mas ambas as técnicas foram superiores aos joelhos com deficiência de LCP. Ao se optar pela técnica onlay de reconstrução do LCP, a técnica de fixação tibial bicortical parece ter vantagens biomecânicas em relação à técnica de fixação unicortical.
  • DOI: 10.11606/T.17.2019.tde-19102018-122013
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2018-05-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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