skip to main content

Viabilidade e fertilização in vitro de oócitos bovinos após vitrificação Viability and in vitro fertilization of bovine oocytes after vitrification

Sérgio Galbinski ; Adriana Bos-Mikich ; Arnaldo Nicola Ferrari

Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia, 2003-09, Vol.25 (8), p.553-559 [Periódico revisado por pares]

Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia

Texto completo disponível

Citações Citado por
  • Título:
    Viabilidade e fertilização in vitro de oócitos bovinos após vitrificação Viability and in vitro fertilization of bovine oocytes after vitrification
  • Autor: Sérgio Galbinski ; Adriana Bos-Mikich ; Arnaldo Nicola Ferrari
  • Assuntos: Criopreservação ; Cryopreservation ; Fertilization ; Fertilização in vitro ; Infertilidade ; Oocyte ; Oócitos ; Vitrification
  • É parte de: Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia, 2003-09, Vol.25 (8), p.553-559
  • Descrição: OBJETIVOS: avaliar a técnica de criopreservação por vitrificação em DMSO 6 M para oócitos bovinos maturados in vitro e os efeitos do tempo de exposição às soluções de vitrificação (SV). MÉTODOS: estudo experimental tipo coorte. Ovários de bovinos foram obtidos em frigorífico e transportados ao laboratório. Os oócitos foram aspirados. A partir da SV contendo DMSO 6 M (SV 100%), foram preparadas soluções a 25 e 65%. Oócitos foram maturados in vitro por 18-22 horas. Para vitrificação, os oócitos foram colocados em SV 25%, por 5 minutos, transferidos à SV 65%, pipetados em SV 100% para palhetas e estocados em nitrogênio líquido. No primeiro grupo experimental, a exposição à SV 65% tomou até 60 segundos e no segundo grupo não ultrapassou 30 segundos. Para descongelamento, as palhetas foram expostas ao ar por 10 segundos, colocadas em banho-maria por 10 segundos e seu conteúdo expelido e mantido em solução de sacarose por 5 minutos. No terceiro grupo, os oócitos passaram por todas SV menos pelo nitrogênio líquido. Os oócitos recuperados foram inseminados. Para controle, oócitos frescos, maturados in vitro, foram inseminados. RESULTADOS: após vitrificação, foram recuperados 69,1 e 59,8% dos oócitos nos grupos de 30 segundos e 60 segundos, respectivamente, e 24 horas após inseminação pareceram morfologicamente normais 93 e 89,1% deles, respectivamente. No grupo de oócitos expostos às SV sem vitrificação, foram recuperados 75,6%, sendo 84,6% destes viáveis 24 horas após inseminação. Não ocorreu fertilização nos grupos experimentais. Entre os controles frescos, foram fertilizados 65,4% dos oócitos. CONCLUSÕES: a técnica de vitrificação utilizando DMSO 6 M não é aplicável para criopreservação de oócitos bovinos maturados in vitro. A redução do tempo de exposição às SV não superou o efeito deletério sobre a capacidade fertilizadora dos oócitos. Aprimoramentos da técnica são necessários para proteção da zona pelúcida e do oolema.PURPOSE: to verify vitrification techniques using 6 M DMSO to cryopreserve in vitro matured bovine oocytes, and to assess the effects of the time of exposure to vitrification solutions (VS). METHODS: dilutions of VS were prepared from the stock VS (VS 100%) consisting of 6 M DMSO to give 25 and 65% DMSO solutions. Bovine oocytes were in vitro matured for 18-22 h. Matured oocytes were placed first into 25% VS, at room temperature for 5 min, then transferred to 65% VS, before being pipetted into the 100% VS in plastic straws. Three experimental groups were formed: in the first group, time of pipetting through 65% VS and loading the straw took up to 60 s, in the second group it did not exceed 30 s. For thawing, straws were held in air for 10 s and then in a water bath for 10 s. The contents of each straw were expelled in sucrose solution and held for 5 min. In the third experimental group, oocytes went through all VS, but were not vitrified. All retrieved oocytes were inseminated. For control, fresh, in vitro matured oocytes were inseminated. RESULTS: after vitrification, 69.1 and 59.8% of the oocytes were retrieved from the 30 s and 60 s groups, respectively, and 93 and 89% of these oocytes appeared morphologically normal 24 h after insemination, respectively. In the group of oocytes exposed without vitrification, 75.6% were retrieved and 84.7% were morphologically viable, 24 h after insemination. No fertilization was observed in the experimental groups. Among controls, 65.4% were fertilized. CONCLUSIONS: the vitrification technique using 6 M DMSO is not a feasible approach to cryopreserve in vitro matured bovine oocytes. Decreasing the time of exposure to VS did not overcome deleterious effects of the procedure on the fertilizability of oocytes. Improvements in the technique are needed to protect the zona pellucida and oolemma.
  • Editor: Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
  • Idioma: Inglês

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.