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O papel das variáveis psicossociais nos quadros de desnutrição infantil a qualidade da interação mãe/filho [resumo]

Gimol Benzaquen Perosa Gimol Benzaquen Perosa; Maria Helena D'Aquino Benício; Flavia Cristina Pereira Silveira; Maria Antonieta Carvalhaes; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006

Rio de Janeiro 2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (CD107 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    O papel das variáveis psicossociais nos quadros de desnutrição infantil a qualidade da interação mãe/filho [resumo]
  • Autor: Gimol Benzaquen Perosa
  • Gimol Benzaquen Perosa; Maria Helena D'Aquino Benício; Flavia Cristina Pereira Silveira; Maria Antonieta Carvalhaes; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: TRANSTORNOS DA NUTRIÇÃO INFANTIL; RELAÇÕES MÃE-CRIANÇA
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: Sem o caráter endêmico de décadas passadas, as formas leves e moderadas da desnutrição infantil ainda acometem crianças pequenas vivendo em condições desfavoráveis. Diante do novo quadro epidemiológico, para conseguir ganhos na redução das taxas de desnutrição, são necessárias intervenções mais seletivas. Além dos fatores de natureza sócio-econômica, estudos recentes apontam para o papel de variáveis psicossociais na causalidade da desnutrição infantil. Os quadros em que a criança não se desenvolve adequadamente, a despeito de boa disponibilidade de recursos econômicos e ausência de patologias orgânicas, tem sido atribuídos a falhas no cuidado infantil, decorrentes de transtornos emocionais familiares e de distúrbios da interação mãe/filho. A qualidade da interação mãe-criança é vista como um dos mais significativos condicionantes do consumo de alimentos pela criança pequena. OBJETIVO: identificar, as características peculiares da interação alimentar mãe/criança desnutrida e eutrófica, em ambientes desfavoráveis. MÉTODO: 9 pares de mães /crianças desnutridas, e 9 pares de eutróficas, com idade variando entre 12 e 24 meses,moradores de áreas pobres de cidade do interior paulista, foram filmados em vídeo,durante a refeição, em seu contexto natural. Os episódios foram analisados qualitatvamente, a partir de categorias interativas. RESULTADOS: a maioria das mães, de ambos os grupos, davam autonomia à criança e, só utilizaram estratégias de encorajamento quando começava a recusa alimentar. Houve uma proporção maior de crianças eutróficas (6/9) que se alimentou a contento, quando comparadas às desnutridas (3/9).
    As mães de desnutridos adotavam um estilo mais passivo: deixavam a criança comer sozinha, permaneciam afastadas, com poucas ajudas ativas. As refeições mal sucedidas foram menos sincrônicas, com baixa reciprocidade, e encorajamentos padronizados e repetitivos. CONCLUSÃO: Houve refeições bem e mal sucedidas em ambos os grupos, entretanto, o padrão alimentar, de delegar autonomia à criança e interferir pouco, observado especialmente nas mães de desnutridos, sugere que essas mães acreditam que a criança deve deter o controle alimentar e que suas iniciativas são inoperantes para enfrentar as dificuldades alimentares do filho. Discute-se a importância de levar em conta essas crenças, quando da elaboração de programas de orientação alimentar
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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