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Que voz de criança fala no narcotráfico ?

Ane Ribeiro Patti Lucília Maria Sousa Romão

Psicologia Argumento Curitiba v. 29, n. 66, p. 269-283, 2011

Curitiba 2011

Localização: FFCLRP - Fac. Fil. Ciên. Let. de R. Preto    (pcd R 277 p. 269-283 2257289 Estantes Deslizantes )(Acessar)

  • Título:
    Que voz de criança fala no narcotráfico ?
  • Autor: Ane Ribeiro Patti
  • Lucília Maria Sousa Romão
  • Assuntos: ANÁLISE DO DISCURSO; CRIANÇAS; TRÁFICO DE DROGAS
  • É parte de: Psicologia Argumento Curitiba v. 29, n. 66, p. 269-283, 2011
  • Descrição: Neste trabalho, partimos de um acontecimento escrito – uma dissertação de mestrado – para fazer circular algumas ideias trabalhadas neste pequeno advento de discurso. Selecionamos um capítulo em que investigamos as condições de produção do narcotráfico no país, analisando, à luz da teoria discursiva de Michel Pêcheux (análise do discurso) e da psicanálise de releitura lacaniana, como são/foram produzidos e sustentados sentidos de vida e morte pelos sujeitos-criança inseridos nas tramas do tráfico de drogas. Também focamos a heterogeneidade do ser-criança subjetivado nessa formação discursiva própria ao capitalismo. Nosso corpus, constituído por recortes de dados midiáticos (documentário) e científicos (livros e estudos) sobre o tema, aponta para a tensão de efeitos de trabalho no âmbito de algo que (a)firma o sujeito em uma relação imaginária de evidência com seus dizeres, escamoteando outras possibilidadesde vir-a-ser. Esses efeitos de evidência são descritos pela análise de discurso como resultantes de uma operação ideológica que naturaliza os sentidos, a ponto de ser naturalizado o paradoxo do “ser criança” – um ser filiado aos sentidos característicos do que identificamos que é ser criança. Ao mesmo tempo, são produzidos sentidos de criança que, ao ocupar lugares sociais e funções que estão em oposição ao que é “esperado” de acordo com as leis e estatutos, causam um furo nos sentidos históricos construídos e inscritos socialmente – é essa a condição que caracteriza a criança que convive/trabalha para o narcotráfico, consome drogas e se consome
  • Editor: Curitiba
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: p. 269-283.
  • Idioma: Português

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