skip to main content

Mapa geológico na escala 1: 50.000 e esboço da evolução tectônica e sedimentar do Grupo Itaiacoca, nas folhas Barra do Chapéu e Ouro Verde - SP/PR

Souza, Agenor Pereira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências 1990-12-17

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Mapa geológico na escala 1: 50.000 e esboço da evolução tectônica e sedimentar do Grupo Itaiacoca, nas folhas Barra do Chapéu e Ouro Verde - SP/PR
  • Autor: Souza, Agenor Pereira
  • Orientador: Sadowski, Georg Robert
  • Assuntos: Geotectônica; Mapeamento Geológico; Not Available
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este trabalho propõe compartimentação litoestratigráfica do Grupo Itaiacoca, nas folhas Barra do Chapéu e Ouro Verde, a SW do Estado de São Paulo e NE do Estado do Paraná. O Grupo Itaiacoca, uma sequência sedimentar de idade do Proterozóico inferior à médio, apresenta grau metamórfico do fácies xistos verdes. Através de mapeamento geológico em escala 1:50.000 da realização de perfis liroestratigráfico-estruturais de detalhe e da observação de estruturas geopetálicas, foram reconhecidas e ordenadas quatro unidades litoestratigráficas maiores. Sua correlação lateral é entendida, dentro de evolução paleogeográfica da Bacia Itaiacoca, através de grandes eventos de variação relativa do nível do mar. Formação Bairro da Estiva, basal ao Grupo Itaiacoca na área mapeada - sequência metarrudítica-psamítica continental, provavelmente de leques aluviais e/ou fanglomerados depositados em calhas profundas de um \"rift\" continental (\"grabens\"/\"horsts\"); Formação Água Nova - sequência metapelitica-carbonatica transgressiva de plataforma continental interna a externa; Formação Serra do Macaco, sequência quartzitica regressiva de linha de costa, com termos pelíticos-arenosos e transgressivos no topo; Formação Bairro dos Campos, sequência metadolomítica de plataforma carbonática com termos impuros arenosos costeiros (setor SE) e pelíticos de águas mais profundas (setor NW). A hierarquização das estruturas planares e lineares possibilitou o reconhecimento de quatro fases de dobramentos superimpostos sendo duas sin-xistosas (F1 e F2 gerando as foliações S1 e S2, geralmente paralelas à S0); uma tardi-xistosa (F3) e uma pós-xistosa (F4). A estruturação da área ocorre através de amplas dobras holomórficas e cilíndricas de 3ª geração de flancos normais a ligeiramente assimétricos, que plungeiam para NE e SW. Localmente ocorrem dobras D2 (coaxiais a D3) de flanco inverso e predomínio de foliacao plano axial mergulhando para SE. Dobramentos suaves D4 afetam transversalmente as estruturas anteriores produzindo figuras de interferência do tipo \"caixa de ovos\". Falhamentos dúcteis e rúpteis com direções NE-SW, E-W e NW-SE completam o arcabouço estrutural da área. Intrusões graníticas do Proterozóico superior, de natureza pré e tardi e pós-colisional são comuns nos metassedimentos e também em rochas do Complexo Granitóide Três Córregos e Cunhaporanga. O conjunto de evidências enumeradas, sugere para o Grupo Itaiacoca uma evolução de caráter policíclico, entre o Proterozóico medio e Cambriano inferior. Os esforços compressivos da 3ª e 4ª fase de dobramentos podem ser relacionados a um episódio de colisão continental, entre o Proterozóico superior e o Cambriano inferior. Isto remete as primeiras e a segunda fase de deformação e eventos anteriores à colisão, talvez ocorridos em margem continental do tipo Cordilheirano no Proterozóico médio.
  • DOI: 10.11606/D.44.1990.tde-21082015-130642
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências
  • Data de criação/publicação: 1990-12-17
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.