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Integração vertical e incerteza: um estudo empírico com a indústria petroquímica nacional.

Rocha, Maria Margarete Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 2002-08-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Integração vertical e incerteza: um estudo empírico com a indústria petroquímica nacional.
  • Autor: Rocha, Maria Margarete Da
  • Orientador: Azevedo, Paulo Furquim de
  • Assuntos: Economia Dos Custos De Transação; Mecanismos De Governança; Integração Vertical; Indústria Petroquímica; Incerteza; Governance Structures; Economy Of Transaction Costs; Petrochemical Industry; Uncertainty; Vertical Integration
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O objetivo principal da presente tese é realizar um estudo empírico acerca do efeito da incerteza sobre a forma de organização econômica da indústria petroquímica brasileira, que se caracteriza pela forte presença de integração vertical. Para tal, adotou-se como referencial teórico a Economia dos Custos de Transação (ECT). Inicialmente, foram desenvolvidos alguns conceitos e temas que seriam úteis à posterior construção de variáveis e ao próprio formato do exercício empírico. Desta forma, abordaram-se as principais visões da literatura para os conceitos de integração vertical e incerteza, assim como se apresentaram os principais pontos da ECT. O exercício empírico elaborado consistiu na realização de cross sections que visavam captar um retrato do desenho organizacional da indústria em tela em dois instantes: 1989 e 1999. O primeiro corresponde ao momento imediatamente anterior ao início de diversas transformações que iriam modificar o ambiente institucional no qual as empresas petroquímicas nacionais atuavam. Estes acontecimentos foram a abertura comercial do governo Collor, a privatização do setor e o Plano Real. O pressuposto assumido é que estas mudanças representaram um aumento permanente do grau de incerteza a que as empresas petroquímicas nacionais estavam sujeitas. A segunda cross section refere-se ao ano de 1999, dez anos após. As várias amostras constituídas foram compostas por transações envolvendo produtos petroquímicos. Dois grupos de transações foram construídos. O primeiro com transações entre petroquímicos de 1a geração e petroquímicos de 2a geração. O segundo com transações entre petroquímicos de forma geral, sem referência à posição exata na cadeia produtiva. O principal resultado obtido refere-se aos coeficientes estimados para variável representativa da incerteza. A despeito de todas as dificuldades relacionadas à mensuração deste conceito, a variável apresentou o comportamento previsto. Nas estatísticas descritivas, verificou-se um incremento da incerteza em 1999 relativamente a 1989. Nas regressões, os coeficientes estimados foram na maioria das vezes significantes e apresentaram o sinal esperado. Com relação aos demais resultados, observou-se que aqueles referentes a cross section de 1989 foram mais consistentes do que os da cross section de 1999, o que reforça o argumento de que o setor petroquímico nacional atravessa mudanças ainda não concluídas, razão pela qual não permitiram que um novo desenho de organização econômica fosse claramente estabelecido.
  • DOI: 10.11606/T.12.2002.tde-04092003-141320
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Data de criação/publicação: 2002-08-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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