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Uso organizacional da tecnologia de informação: um estudo sobre a avaliação do grau de informatização de empresas industriais paulistas

Souza, Cesar Alexandre De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 2004-12-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Uso organizacional da tecnologia de informação: um estudo sobre a avaliação do grau de informatização de empresas industriais paulistas
  • Autor: Souza, Cesar Alexandre De
  • Orientador: Zwicker, Ronaldo
  • Assuntos: Gestão Da Tecnologia De Informação; Grau De Informatização De Empresas; Modelagem De Equações Estruturais (Sem); Uso Organizacional Da Tecnologia De Informação; Computerization Level Of Industrial Companies; Information Technology Management; Organizational Use Of Information Technology; Structural Equation Modeling (Sem)
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Inserida de maneira central na atualidade está a questão da difusão da tecnologia de informação (TI) em todos os níveis da sociedade. Governos em todo o mundo têm se preocupado com a inclusão de seus países na “economia digital" e investido na construção de infra-estruturas tecnológicas que permitam conectar suas instituições, cidadãos e empresas entre si e com o mercado global. Isso se reflete em um intenso processo de informatização da sociedade, e, especialmente no caso das empresas, se faz necessário para que possam participar deste mercado. Apesar disso, muitos estudos apontam dois aspectos que destoam desse quadro: em primeiro lugar, não se comprovou relação direta entre investimentos realizados em TI e a obtenção de resultados como o aumento da lucratividade ou produtividade empresariais; e, em segundo lugar, muitas empresas, especialmente de micro, pequeno e médio porte encontram-se em posição relativamente atrasada nesse processo. Quanto ao primeiro aspecto, o que tem despontado como principal conclusão dos estudos é o fato de que não importa o quanto se investe em tecnologia, mas sim o como essa tecnologia é utilizada para o efetivo apoio aos processos empresariais. Em relação ao segundo aspecto, o que se aponta é a necessidade de os gestores das empresas terem à sua disposição recursos que possibilitem realizar (a) uma avaliação de como a empresa se encontra em relação ao uso da TI; (b) um correto posicionamento desse uso em relação a outras empresas de mesmo porte e setor e; (c) o conhecimento das alternativas disponíveis para a informatização. Assim, o objetivo principal deste trabalho é o desenvolvimento de uma medida unificada para a avaliação do uso da TI, e que será denominada “grau de informatização". A medida do grau de informatização foi desenvolvida com base em quatro dimensões: infra-estrutura de TI; uso organizacional; gestão de TI; e impactos organizacionais advindos da utilização da TI, tendo como foco específico empresas do setor industrial. O desenvolvimento dessa medida unificada para o “grau de informatização" se insere no contexto maior de um projeto que tem como objetivo a disponibilização de um instrumento para que empresas possam avaliar seus processos de informatização, e, ao mesmo tempo, desenvolver a cultura da avaliação de TI e obter conceitos e conhecimentos necessários para que esse processo possa ser bem sucedido. Esse projeto é denominado “iDigital – Perfil da Empresa Digital" e é realizado em parceria entre a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a Fundação Instituto de pesquisas Econômicas (FIPE) e a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Para a elaboração da medida, foram selecionadas e analisadas variáveis obtidas em 345 questões apresentadas em um questionário disponibilizado na Internet, e que foram sintetizadas em 66 indicadores que compõem a medida proposta. A amostra final obtida contou com 1.391 empresas, sendo que 830 atenderam os requisitos para o cálculo da medida proposta. Para teste e validação da medida, foi utilizado o modelo de equações estruturais (SEM). A medida atendeu a requisitos de confiabilidade e validade interna, e mostrou ter validade externa ao se confirmarem as proposições de evolução com o porte de empresa, diferenciação por setores empresariais, e inexistência de correlação com os investimentos em TI realizados pelas empresas.
  • DOI: 10.11606/T.12.2004.tde-17042006-193159
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Data de criação/publicação: 2004-12-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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