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Ziraldo análise de sua produção gráfica n'O Pasquim e no Jornal do Brasil (1969-1977)

Luciano Vieira Francisco Arnaldo Daraya Contier

2010

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (T FRANCISCO, LUCIANO VIEIRA 2010 )(Acessar)

  • Título:
    Ziraldo análise de sua produção gráfica n'O Pasquim e no Jornal do Brasil (1969-1977)
  • Autor: Luciano Vieira Francisco
  • Arnaldo Daraya Contier
  • Assuntos: Ziraldo, Alves Pinto 1932-; CARTOONS; CHARGES (ASPECTOS SOCIAIS) -- BRASIL; DITADURA (HISTÓRIA) -- BRASIL; O Pasquim; Jornal do Brasil
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A monografia recupera o humor gráfico de Ziraldo, artista tão popular, mas, curiosamente, tão pouco estudado, durante a ditadura militar brasileira. A pesquisa se baseou na descrição pré-iconográfica de seus desenhos em dois periódicos cariocas, um a cada período recortado: de junho de 1969 a junho de 1971, nO Pasquim, e de agosto de 1976 a dezembro de 1977, no Jornal do Brasil (JB) para, posteriormente, realizar uma interpretação iconológica dessa produção, cotejando-a ao levantamento bibliográfico dos principais teóricos sobre o Estado autoritário e as censuras política e moral. A relevância do tema emerge quando ponderamos que, mesmo entrincheirados pela censura, os dois jornais representaram diferentes propostas temáticas, estruturas editoriais e gestão administrativa: liberalista e comercial no caso do JB, cogestão participativa e descompromissada nO Pasquim. Observou-se que no caso dO Pasquim, há preponderância de desenhos sem maiores preocupações diretamente políticas, em que Ziraldo recorreu a variações temáticas acerca da sexualidade, crítica dos costumes e expressões idiomáticas. Sem necessariamente representar um vazio no embate com o regime militar, tais alegorias nos dão sinais da restrição imposta naquela ocasião aos motes políticos, em que o senso moral da classe média passou a ser o alvo, e a censura política, o claustro. Posteriormente, no JB, Ziraldo assume uma postura mais ofensiva à perspectiva política, atacando contradições tanto do cenário
    internacional, quanto da própria conjuntura interna, seus agentes e instrumentos de cerceamento. Nesse sentido, o trabalho de Ziraldo nos serve como tese, ao evidenciar a grande soma de ataques gráficos por ele desferidos ao regime político entre os editoriais do JB, tendo como suporte um periódico sugestivamente inclinado às questões comerciais e empático a algumas direções econômicas e políticas dos militares. Por outro lado, a relação de seus trabalhos com temas políticos foi quase nula durante os anos duros do mais agressivo ato institucional o 5º ; nesse caso, desenhando sobre sexualidade e costumes da classe média, denunciando justamente sua apatia, tendo como suporte um tablóide recordado como o mais resistente representante da imprensa alternativa no País, O Pasquim
  • Data de criação/publicação: 2010
  • Formato: 152 p.
  • Idioma: Português

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