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Mulher e prisão um desafio à saúde pública [resumo]

Márcia de Lima Augusta Thereza de Alvarenga; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro); Congresso Mundial de Saúde Pública (11. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006

Rio de Janeiro 2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (CD107 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Mulher e prisão um desafio à saúde pública [resumo]
  • Autor: Márcia de Lima
  • Augusta Thereza de Alvarenga; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro); Congresso Mundial de Saúde Pública (11. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: SAÚDE DA MULHER; PENITENCIÁRIA PARA MULHERES; SAÚDE PÚBLICA; DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (PREVENÇÃO E CONTROLE)
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A situação de confinamento associada às relações estabelecidas pelas instituições prisionais, como a falta de ações educativas e os devidos cuidados à saúde de detentas e detentos, configura condições de insegurança sanitária, de difícil controle.Tal situação é fortemente agravada por condutas e comportamentos vulneráveis às doenças sexualmente transmissíveis, tanto que o número de casos de transmissão do HIV na população carcerária tem sido significativa. Este panorama é acentuado, no caso das mulheres, pela inobservância do universo feminino na situação de confinamento, sugerindo importantes questões para a saúde pública e coletiva. OBJETIVOS: Orientar as mulheres presas na Penitenciária Feminina da Capital de São Paulo a respeito das formas de infecção e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Possibilitar a expressão de suas demandas e necessidades em relação ao ser mulher no sistema prisional. MÉTODO: Oficinas, dramatização e discussão sobre temas como: AIDS/DST e suas formas de infecção, uso de preservativos, necessidades no cuidado à saúde,visita íntima, sexualidade, homossexualismo e ser mulher presa. RESULTADOS: Desde ano de 2001, o Serviço Ambulatorial Especializado em DST/Aids de Santana – SP, estabeleceu parceria com a Penitenciária Feminina da Capital de São Paulo, realizando diversas atividades de prevenção e orientação com as mulheres encarceradas neste presídio. Em 2005 foram realizadas 6 oficinas, 1 capacitação para as mulheres presas trabalhem a prevenção dentro do presídio e 3 grupos focais, abordando os temas: mulher presa e visita íntima.
    CONCLUSÃO: As mulheres presas são muito participativas e interessadas nestas atividades; manifestam suas angustias e necessidade de acompanhamento na sua saúde; discutem sobre os limites e as possibilidades de prevenção no contato sexual com parceiros e parceiras; manifestam muitas dificuldades em realizar a visita íntima; acreditam que sofrem discriminação por serem mulheres presas; reforçam a desigualdade de gênero no sistema prisional. Pontuamos a necessidade de romper barreiras entre o sistema prisional e a saúde pública para a promoção de novas práticas e parcerias, possibilitando a diminuição da vulnerabilidade destas mulheres , como também, a busca de um olhar mais humanizado a esta população.
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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