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A experiência do homem como acompanhante no cuidado pré-natal

Cavalcante, Miriam Aparecida De Abreu

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2007-12-17

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A experiência do homem como acompanhante no cuidado pré-natal
  • Autor: Cavalcante, Miriam Aparecida De Abreu
  • Orientador: Tsunechiro, Maria Alice
  • Assuntos: Cuidado Pré-Natal; Paternidade; Participação (Masculino); Homens (Avaliação Comportamental); Gravidez; Men (Evaluation Behavior); Participation (Male); Fatherhood; Pregnancy; Prenatal Care
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A presença de acompanhante no pré-natal é uma prática adotada e estimulada em alguns serviços de saúde. Este estudo teve como objetivo compreender a experiência do parceiro, como acompanhante de sua esposa/companheira nas consultas de pré-natal em uma instituição filantrópica da cidade de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, organizados pelo método do discurso do sujeito coletivo e analisados pela ótica da Teoria das Representações Sociais. Foram entrevistados 15 homens de diferentes profissões, escolaridade e faixa etária entre 21 e 35 anos de idade. Os discursos foram agrupados em cinco temas: O homem e seus motivos para vir às consultas como acompanhante de sua mulher. O homem acompanhante no contexto ambulatorial. O homem acompanhante no contexto familiar. As dificuldades do homem ao acompanhar a mulher grávida nas consultas pré-natais. A experiência masculina na participação no pré-natal. Os resultados mostraram que ao acompanhar a mulher grávida nas consultas pré-natais o homem vivencia o período gestacional no contexto das relações de gênero tradicionais, embora modificadas em alguns aspectos, assim como se prepara para a paternidade. O parceiro comparece às consultas acompanhando a mulher por vontade própria, quando convidado ou ainda quando ela faz questão. Considera que sua participação irá depender do horário de funcionamento dos serviços, da permissão do local de atendimento e do consentimento da mulher. Revela as regras de gênero construídas socialmente pelo homem como provedor financeiro, quando as rotinas do casal mudam e ele precisa se preparar para a chegada do bebê e para os gastos financeiros que isso irá representar. Conclui ser possível a presença masculina nos atendimentos pré-natais, considerados ainda um universo feminino. Assim, ao inserir o homem nos cuidados e orientações pré-natais, proporcionará a presença de um ator, particularmente, interessado no processo gestacional e estimulado a cuidar da mulher e do filho.
  • DOI: 10.11606/T.7.2007.tde-23012008-135656
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2007-12-17
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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