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Práticas terapêuticas não-alopáticas no serviço público de saúde: caminhos e descaminhos; estudo de caso etnográfico realizado na Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte

Soares, Sônia Maria

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2000-06-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Práticas terapêuticas não-alopáticas no serviço público de saúde: caminhos e descaminhos; estudo de caso etnográfico realizado na Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte
  • Autor: Soares, Sônia Maria
  • Orientador: Nogueira, Maria Jacyra de Campos
  • Assuntos: Medicina Alternativa; Serviço Público De Saúde; Antropologia Cultural; Antroposofia; Saúde Holística; Medicina Tradicional Chinesa; Public Service Of Health; Alternative Medicine; Holistic Health; Cultural Anthropology; Anthroposophical Medicine; Traditional Chinese Medicine
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este estudo busca compreender a cultura das práticas não-alopáticas no serviço público de saúde tendo como objeto o Programa de Práticas Não-Alopáticas implantado, em 1994, pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte-SMSA/ BH. Este Programa é a institucionalização de uma proposta inovadora, que nasceu num momento de mudanças políticas na área da saúde decorrentes da operacionalização do SUS, com o objetivo de garantir à população acesso gratuito ao atendimento de homeopatia, acupuntura e medicina antroposófica. Trata-se de um estudo de caso etnográfico fundamentado na antropologia interpretativa, tendo como foco central o conceito de cultura de Geertz, a noção de habitus e o conceito de campo proposto por Bourdieu. O trabalho de campo foi realizado através de observação participante, entrevistas e análise de documentos. Emergiram como análise temática os seguintes esquemas conceituais: \"da medicina contemporânea ocidental à medicina não-alopática\",\"as práticas terapêuticas não-alopáticas como uma cultura emergente no serviço público\",\"a realidade das práticas terapêuticas não-alopáticas no serviço público de saúde\". Os profissionais não-alopatas descrevem os dilemas e conflitos latentes vivenciados durante o rito de passagem da prática médica ocidental ao seu engajamento na medicina não-alopática. O Programa pelo seu caráter inovador colocou o desafio da criação de instrumentos que viabilizassem as práticas não-alopáticas no modelo assistencial do SUS dentre eles a garantia dos medicamentos não-alopáticos para o usuário, mas ainda não se constituiu enquanto política no âmbito da SMSA/BH. As práticas não-alopáticas, principalmente a medicina antroposófica, ainda são pouco conhecidas da população, sendo referida como um tratamento \"novo\" e \"diferenciado\". Este estudo oferece subsídios para a organização e integração mais efetiva das práticas não-alopáticas nos serviços de saúde públicos, desmistificando preconceitos a respeito dessas práticas e instigando outros profissionais para o desenvolvimento de outros estudos.
  • DOI: 10.11606/T.6.2020.tde-03042020-120149
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2000-06-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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