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Análise imunohistoquímica da mutação BRAF V600E em ameloblastomas mandibulares

Canto, Alan Motta Do

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia 2017-04-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Análise imunohistoquímica da mutação BRAF V600E em ameloblastomas mandibulares
  • Autor: Canto, Alan Motta Do
  • Orientador: Lemos Júnior, Celso Augusto
  • Assuntos: Ameloblastoma; Neoplasia Odontogênica; Patogênese; Prognóstico Ameloblastomas; Ameloblastoma; Odontogenic Neoplasia; Pathogenesis; Prognosis Ameloblastomas
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O ameloblastoma é um tumor odontogênico agressivo, localmente invasivo e altamente recorrente. Estudos demonstram que é a neoplasia odontogênica benigna mais comum e eventualmente pode apresentar comportamento de lesões malignas. A detecção da mutação BRAF V600E tem sido demonstrada como uma das principais vias de proliferação tumoral dos ameloblastomas. Portanto, a identificação desses marcadores poderão ser úteis para elaborar estratégias mais eficientes de tratamento dessa patologia, bem como melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Este estudo pesquisou a mutação BRAF V600E, por meio da técnica de imunohistoquimica, em ameloblastomas mandibulares bem como correlacionou com dados clínicos e imaginológicos relevantes. A amostra consistiu de 84 casos diagnosticados como ameloblastoma e localizados na mandíbula dos acervos do Serviço de Patologia Cirúrgica do Departamento de Estomatologia da FOUSP e do Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, PR. Os blocos obtidos foram submetidos a reação imunohistoquímica para detectar a mutação da proteína BRAF e foram coletados todos os dados clínicos e imaginológicos dos pacientes como sexo, idade, tamanho do tumor, localização mandibular, aspecto radiográfico, tipo e subtipo histológico e status do tumor. Análise estatística foi realizada buscando estabelecer correlação entre o marcador BRAF e dados clínicos e imaginológicos. Como resultados, dos 84 pacientes, 44 eram pacientes do sexo masculino (52,38%) e 40 feminino (47,62%). A mediana da idade encontrada foi de 25,5 anos sendo que em 42 casos foi observada idade inferior a mediana (50%) e 42 superior (50%). Com relação a presença ou ausência da mutação BRAF V600E, 66 casos apresentaram positividade para o marcador estudado (78,57%) e 18 foram negativos (21,43%). Ao relacionar a expressão de BRAF com as variáveis, foi observado significância estatística para a variável localização (P= 0,0353) e tamanho do tumor (P=0,008). Não foi observado resultados com significância estatística com relação às variáveis sexo (P=0,969), idade (P=1,0), aspecto radiográfico (P=0,977), padrão histológico (P=0,910), subtipo histológico (P=0,5141) e status do tumor (P=0,336). Os autores concluíram que a mutação BRAF V600E é comum em ameloblastomas mandibulares e é mais frequente tumores maiores de 4 cm e na região posterior de mandíbula. Além disso, independe do tipo histológico do tumor, idade e sexo do paciente, aspecto radiográfico e status do tumor (primário x recorrente).
  • DOI: 10.11606/D.23.2017.tde-05062017-104621
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia
  • Data de criação/publicação: 2017-04-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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