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Usos e apropriações de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil por agentes comunitários de saúde: uma experiência de formação

Morais, Ana Silvia De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2013-05-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Usos e apropriações de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil por agentes comunitários de saúde: uma experiência de formação
  • Autor: Morais, Ana Silvia De
  • Orientador: Lerner, Rogerio
  • Assuntos: Agente Comunitário De Saúde (Acs); Psicanálise; Desenvolvimento Infantil; Avaliação Educacional; Atenção Primária À Saúde; Childhood Development; Community Health Agents (Cha); Educational Evaluation; Primary Attention To Health; Psychoanalysis
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO - Este estudo exploratório apresenta e avalia uma experiência de formação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do município de Embu das Artes para o uso de Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI). O IRDI é um protocolo de base psicanalítica, validado e inespecífico para diagnóstico, composto de 31 itens que sinalizam a construção da subjetividade do bebê expressa na relação com seus cuidadores. É dividido em quatro etapas do desenvolvimento do bebê: 0-4; 4 a 8; 8 a 12; e 12 a 18 meses. A ausência de dois ou mais indicadores sinaliza tendência para problemas de desenvolvimento ou risco psíquico aos três anos da criança. O IRDI resultou de uma pesquisa realizada entre 2000 e 2008, por psicanalistas do Grupo Nacional de Pesquisadores (GNP), a pedido do Ministério da Saúde. OBJETIVOS - Avaliar as influências da formação para a prática dos ACS e os obstáculos enfrentados; investigar os usos e apropriações do IRDI, situando modos de apropriação com potencial efeito de permanência. METODOLOGIA Foram realizados quatro encontros formativos e o acompanhamento do uso do protocolo pelos ACS ao longo de 2011 e início de 2012. Utilizou-se pré-teste e pós-teste, trabalhados por análise de conteúdo. Os discursos emergentes durante o uso do protocolo foram analisados em uma vertente qualitativa. RESULTADOS 1. A prática dos ACS com bebês é centrada na avaliação do crescimento e em aspectos funcionais do desenvolvimento; 2. O aspecto relacional entre mãe e bebê passou a ser valorizado no decorrer da formação; 3. Influências do protocolo para a prática foram relatadas por 72,5% dos participantes a mais citada foi o aprimoramento da observação e do conhecimento sobre o bebê e seus cuidadores. 4. O protocolo foi utilizado tanto para a detecção como para a orientação à família sobre o contato com o bebê, na perspectiva da Promoção à Saúde. 5. Os itens relativos à primeira faixa do bebê (0 a 4 meses) foram os mais lembrados espontaneamente pelos ACS. 6. Houve dificuldades no manejo com itens referentes ao eixo teórico Alternância Presença-Ausência na relação entre a criança e seu cuidador. 7. O acompanhamento particularizado dos profissionais permitiu manejar as resistências psíquicas, contribuindo para a permanência de participantes. 8. Modos de apropriação favoráveis ocorreram pelo enlaçamento entre aspectos dos indicadores e um traço particular do sujeito. CONCLUSÕES - A inserção do IRDI na Atenção Primária deve considerar um percurso de longo prazo e as particularidades de cada unidade de saúde. É pertinente trabalhar com uma equipe pequena por vez, com formação diversificada. A realização de encontros formativos regulares e acompanhamento particularizado por um profissional psicólogo nos serviços envolvidos é uma proposta que se mostra mais favorável para que seu objetivo se consolide
  • DOI: 10.11606/D.47.2013.tde-30072013-122005
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2013-05-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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