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Afeto e subjetividade: uma análise semiótica do documentário Elena

Lopes, Joyce Do Nascimento

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2019-12-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Afeto e subjetividade: uma análise semiótica do documentário Elena
  • Autor: Lopes, Joyce Do Nascimento
  • Orientador: Beividas, Waldir
  • Assuntos: Afeto; Semiótica; Subjetividade; Enunciação; Discurso; Discourse; Semiotic; Affection; Subjectivity; Enunciation
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A pesquisa visa abordar a significação no filme brasileiro Elena (2012), dirigido pela mineira Petra Costa. Uma experiência bastante pessoal resulta em um texto fílmico sobre a relação da diretora com a memória da irmã, Elena, que comete suicídio aos vinte anos de idade, no início da década de 1990. Para além da direta rememoração dos fatos, por meio de um discurso em primeira pessoa, são colocadas as motivações íntimas da menina-mulher Petra que extrapolam a dor da perda, ou utilizam-na como desencadeadora de outros sentimentos manifestados: os estados de alma, as paixões. Tomamos então contato com a condição passional das personagens. Trazendo aspectos de um estilo documental, o longa é construído sobre uma narrativa profundamente emotiva, com destaque à subjetividade e aos afetos. A partir da busca dos sentidos, trataremos de evidenciar o percurso passional dos sujeitos. Para tanto, realizamos análise semiótica fundamentada na teoria de linha francesa, cujo fundador é o lituano A. J. Greimas. Seguimos também os avanços teóricos propostos por Zilberberg, valendo-nos da noção de tensividade. Assim, unimos modalidades e categorias tensivas para entender paixões. Luto, melancolia e acontecimento são trabalhados de forma central nesta dissertação. Procuramos igualmente entender os processos enunciativos capazes de criar determinados efeitos de sentido. Constatamos que há um tom passional a mediar as relações entre enunciador e enunciatário, pois, diante das características do filme já mencionadas, deparamo-nos não só com um discurso da paixão, ou seja, uma abordagem dos estados de alma dos atores do enunciado, mas também com um discurso apaixonado que se manifesta por uma organização específica da linguagem cinematográfica. Sendo o sincretismo uma estratégia enunciativa global, consideramos fundamental recorrer à manifestação, especialmente nessa obra, que utiliza os recursos do plano da expressão para criar um filme com traços poéticos. Queremos, pois, entender também como a afetividade perpassa a construção fílmica em sua manifestação.
  • DOI: 10.11606/D.8.2020.tde-28022020-171406
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2019-12-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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