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Efeitos da cinesioterapia na função muscular do assoalho pélvico e na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária de esforço por hipermobilidade uretral

Elaine Cristine Lemes Mateus de Vasconcelos Maurício Mesquita Sabino de Freitas

2006

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Vasconcelos, Elaine C. L. M.de )(Acessar)

  • Título:
    Efeitos da cinesioterapia na função muscular do assoalho pélvico e na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária de esforço por hipermobilidade uretral
  • Autor: Elaine Cristine Lemes Mateus de Vasconcelos
  • Maurício Mesquita Sabino de Freitas
  • Assuntos: INCONTINÊNCIA URINÁRIA; MULHERES; CINESIOTERAPIA; QUALIDADE DE VIDA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A cinesioterapia do assoalho pélvico constitui uma forma recomendada de tratamento conservador para a incontinência urinária, porém os seus efeitos na função muscular e na qualidade de vida não estão bem estabelecidos. Objetivos: Avaliar o efeito da cinesioterapia na função muscular do assoalho pélvico, na qualidade de vida e na queixa clínica de mulheres com incontinência urinária de esforço por hipermobilidade uretral. Avaliar o grau de satisfação com o tratamento e verificar se a função muscular do assoalho pélvico influencia na qualidade de vida e no grau de satisfação com o tratamento. Pacientes e Métodos: Vinte e cinco mulheres com idade entre 26 e 50 anos (média: 41,04±5,85 anos) e incontinência urinária de esforço por hipermobilidade uretral foram submetidas à cinesioterapia do assoalho pélvico por um período de seis meses. Utilizamos a avaliação funcional do assoalho pélvico por meio da palpação digital transvaginal e do perineômetro digital, e o questionário de qualidade de vida "Incontinence Quality of Life (I-QOL)" para avaliar o efeito do tratamento na qualidade de vida das mulheres estudadas. As avaliações foram feitas no início, e após três e seis meses de tratamento. A melhora clínica e o grau de satisfação com o tratamento foram avaliados subjetivamente. Resultados: Na avaliação funcional do assoalho pélvico pela palpação digital, as médias de contração foram 3,12±1,05 graus na avaliação inicial, 3,84±1,03 graus na avaliação de 3 meses e
    3,80±1,12 graus na avaliação de 6 meses; e na avaliação com o perineômetro, as médias de contração foram 21,88±14,39 Sauers na avaliação inicial, 27,88±15,11 Sauers na avaliação de 3 meses e 28,52±14,36 Sauers na avaliação de 6 meses. Na avaliação da qualidade de vida, as médias do escore total foram 55,82±23,78 na avaliação inicial, 73,77±26,25 na avaliação de 3 meses e 80,59±27,75 na avaliação de 6 meses. Tanto na análise da função muscular do assoalho pélvico como do escore total de qualidade de vida, houve um aumento estatisticamente avaliação de 6 meses. Entretanto, não observamos urna diferença significativa entre as avaliações de 3 e 6 meses. A cura ou melhora subjetiva da sintomatologia associada à satisfação com o tratamento foi constatada em 72% das mulheres na avaliação de 3 meses e em 76% na avaliação de 6 meses, não sendo encontrada diferença estatisticamente significativa entre estas duas avaliações. A função muscular do assoalho pélvico influenciou na qualidade de vida e no grau de satisfação com o tratamento. Conclusão: A cinesioterapia melhora a função muscular do assoalho pélvico, a qualidade de vida e a queixa clínica de mulheres com incontinência urinária de esforço por hipermobilidade uretral, com conseqüente elevada satisfação com o tratamento. O período de três meses parece suficiente para a obtenção de boa resposta terapêutica
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 96 p anexos.
  • Idioma: Português

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