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Concordância entre os métodos de dinamometria manual e dinamometria isocinética na avaliação muscular de indivíduos com instabilidade anterior do joelho

Barros Junior, Edson Alves De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2019-11-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Concordância entre os métodos de dinamometria manual e dinamometria isocinética na avaliação muscular de indivíduos com instabilidade anterior do joelho
  • Autor: Barros Junior, Edson Alves De
  • Orientador: Júnior, Maurício Kfuri
  • Assuntos: Testes Funcionais; Reconstrução; Ligamento Cruzado Anterior; Isocinético; Dinamômetro Manual; Isokinetic; Functional Tests; Manual Dynamometer; Reconstruction; Anterior Cruciate Ligament
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A força dos músculos extensores e flexores do joelho é um importante critério para a avaliação funcional de indivíduos com lesão do ligamento cruzado anterior (LCA). O Dinamômetro Isocinético (DI) é um equipamento importante para essa avaliação, mas é pouco acessível à maioria dos profissionais da área de reabilitação física. Como alternativa, o teste muscular manual (TMM) é muito utilizado, mas não tem reprodutibilidade devido a sua subjetividade. Para suprir as deficiências do TMM, o dinamômetro manual (DM) é utilizado para aferir a força muscular. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a concordância entre o DM e o DI para a identificação das assimetrias de forças musculares dos extensores e flexores do joelho (ISL). O objetivo secundário foi avaliar a concordância das medidas do DM com ferramentas de avaliações subjetivas e objetivas de função, previamente validadas na literatura. Neste estudo avaliamos 95 indivíduos divididos em três grupos, sendo eles, grupo operado (GO) com 36 indivíduos submetidos à reconstrução do LCA; grupo controle (GC) com 36 indivíduos sem lesões prévias ou cirurgias no joelho, e grupo não operado (GNO) com 23 indivíduos com lesão do LCA não operados. Todos os indivíduos foram avaliados com o DI e DM, e submetidos ao teste para a medida da distância com salto triplo unipodal cruzado (TSTUC), teste do equilíbrio em Y (TY), questionários Lysholm e International Knee Documentation Committee (IKDC). Calculamos o Índice de simetria entre os lados (ISL) para as medidas obtidas com os dinamômetros e TSTUC e os resultados determinados na literatura para o TY e questionários. Comparamos as características dos grupos pelo teste t de amostras independentes. A reprodutibilidade das medidas obtidas pelo DM foi estabelecida pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC) com intervalo de confiança (IC) de 95%. Utilizamos o coeficiente Kappa para avaliar a concordância entre DM e DI. Realizamos cálculos para estabelecer a sensibilidade e especificidade do DM na avaliação da força muscular. Avaliamos as associações do DM com os testes funcionais e questionário Lysholm através do teste exato de Fisher, e com o questionário IKDC através do teste de Mann-Whitney. Utilizamos o software SAS system for Windows, Release 9.2 SAS Inst., Cary, NC. 201 para as medidas estatísticas, adotando o nível de significância de 5%. Constatamos que houve confiabilidade variando de boa a excelente paraa análise intra medidas e intra avaliador do DM (p=0,001). Na amostra geral de 95 indivíduos o ISL foi determinante para a concordância. Em indivíduos com ISL normal (10%) houve concordância entre o DM e o DI (Kappa = 0,01 - 0,27). A partir de diferenças mínimas de ISL (15%) houve concordância parcial (Kappa = 0,07 - 0,14). Encontramos grandes intervalos de confiança tanto para a as medidas em flexão quanto extensão. Não encontramos associações entre o DM e os testes TSTUC e TY. Por outro lado, quando utilizado para a medida da força extensora, o DM mostrou associações com os resultados aferidos pelos questionários de Lysholm e IKDC (p<0,01). Em conclusão, o DM não apresentou concordância com o DI ou associações com os testes TSTUC e TY. O seu resultado foi aceitável quando utilizado para a medida da força extensora, apenas se comparado aos resultados obtidos pelos questionários Lysholm e IKDC. Concluímos que o DM não pode ser utilizado em substituição ao DI, mas permite a quantificação objetiva da força muscular do membro inferior durante o processo de reabilitação.
  • DOI: 10.11606/T.17.2020.tde-12022020-173513
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2019-11-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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