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Incidência familial de alterações fFonoaudiológicas relato de Caso

Camila Guarnieri Maria Gabriela Cavalheiro; Bianca Rodrigues Lopes Gonçalves; Barbara Camilo Rosa; Simone Aparecida Lopes-Herrera; Luciana de Paula Maximino; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (22. 2014 Joinville)

Anais Científicos São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2014

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2014

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  • Título:
    Incidência familial de alterações fFonoaudiológicas relato de Caso
  • Autor: Camila Guarnieri
  • Maria Gabriela Cavalheiro; Bianca Rodrigues Lopes Gonçalves; Barbara Camilo Rosa; Simone Aparecida Lopes-Herrera; Luciana de Paula Maximino; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (22. 2014 Joinville)
  • Assuntos: DESENVOLVIMENTO INFANTIL; LINGUAGEM; AMBIENTE FAMILIAR; TRANSTORNOS DA LINGUAGEM
  • É parte de: Anais Científicos São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2014
  • Notas: Disponível em: <http://sbfa.org.br/portal/anais2014/index.php>. Acesso em: 06 jan. 2015
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Introdução: O desenvolvimento infantil, incluindo o da Linguagem, é determinado por aspectos biológicos, ambientais e socioeconômicos. O histórico familiar apresenta grande influência no aparecimento de alterações fonoaudiológicas nas gerações seguintes. É comum que em alguns casos de alterações fonoaudiológicas haja recorrência familial. Têmse então duas hipóteses para essas incidências. A primeira hipótese é genética, vistos que indivíduos de uma mesma família têm características genotípicas e fenotípicas em comum. A segunda hipótese é a ambiental, visto que tais indivíduos convivem num mesmo ambiente e tem características socioculturais e estímulos semelhantes. Sabese que a incidência familiar pode ser influenciável, refletindo assim tanto no seu diagnostico quanto ao seu processo interventivo. Sendo assim, há a necessidade da investigação e caracterização familiar visando correlacionar os fatores que podem gerar tal incidência. Objetivos: Descrever um caso familiar, no qual vários indivíduos da mesma possuem alterações fonoaudiológicas. Métodos: Família de 3 irmãos ambos em intervenção fonoaudiológica. O filho mais velho, G. é do sexo feminino, 8 anos e deficiente auditiva bilateral com curvas audiométicas simétricas, o segundo filho, T. , também do sexo feminino, 5 anos, possui gagueira moderada e o filho mais novo, V., do sexo masculino, 3 anos, possui diagnostico fonoaudiológico de atraso de linguagem com risco para Distúrbio Especifico de Linguagem (DEL). Há relatos de que uma prima por parte de mãe, atualmente com 2 anos e meio possui ausência de oralidade Resultados: A filha mais velha foi diagnosticada com 2 anos, adaptada bilateralmente com AASI, realizou terapia em reabilitação auditiva por 4 anos, recebendo alta fonoaudiológica e realizando acompanhamento voltado a manutenção das habilidades acadêmicas, T. foi diagnosticada com 4 anos
    e iniciou o processo terapêutico voltado para a dessensibilização da disfluência, alcançando a conscientização e tendo melhorado a velocidade de fala. V. passou pelo diagnóstico com 2 anos 3 6 meses e atualmente é atendimento na Clínica de Linguagem Infantil com o objetivo de estimular a linguagem oral, com pouca evolução. Foi observado que a partir do acompanhamento da filha mais velha e orientações passadas a família, esta passou a trazer queixas específicas com relação ao desenvolvimento de fala e linguagem dos demais favorecendo a intervenção precoce. Conclusão: O impacto do histórico familiar pode estar relacionado a influências genéticas ou ambientais, ou a uma combinação de ambos. Embora nem sempre seja possível mudar as características biológicas, a qualidade e a quantidade de estímulo do ambiente podem ser modificadas por meio de orientação aos pais, com impacto positivo no desempenho e evolução do processo terapêutico da criança.
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: p. 5820.
  • Idioma: Português

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