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O controle nas cooperativas agropecuárias brasileiras insights a partir daquelas com propriedade dispersa e complexas

Davi Rogério de Moura Costa

2022

Localização: FEARP - Fac. Econ. Adm. Cont. de R. Preto    (https://doi.org/10.11606/T.96.2023.tde-16052023-124520 )(Acessar)

  • Título:
    O controle nas cooperativas agropecuárias brasileiras insights a partir daquelas com propriedade dispersa e complexas
  • Autor: Davi Rogério de Moura Costa
  • Assuntos: COOPERATIVAS; COOPERATIVAS AGRÍCOLAS; GOVERNANÇA CORPORATIVA; ORGANIZAÇÃO (ADMINISTRAÇÃO); Control; Controle; Cooperatives; Gestão; Governança; Governance; Management
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descrição: Uma vez que o controle da organização tem efeito direto sobre seus níveis de eficiência, ou seja, sobrevivência, a tese conduzida almejou aprofundar o conhecimento do controle pelos cooperados nas cooperativas agropecuárias brasileiras. Para tanto, foi necessário propor uma conceituação dos termos controle e problema do controle, amplamente abordados na literatura especializada, mas raramente definidos, descrever as estruturas de governança e o processo de alocação de autoridade num grupo de organizações caracterizadas pela propriedade dispersa e complexas e tipificá-las quanto ao controle pelo cooperado. Além disso buscou-se identificar o perfil dos executivos, sócios ou contratados, responsáveis pela sua administração, as atividades que lhes são atribuídas, as formas pelas quais são incentivados e suas percepções sobre o processo de delegação de direitos decisórios. Considerando os dados coletados e tratados para o ano de 2019, os resultados destacam que há uma maior concentração de cooperativas, em particular as mais longevas e maiores - em termos de receita financeira -, nas regiões mais desenvolvidas do país; suas estruturas de propriedade têm se tornado mais dispersas, vis-a-vis o número de filiais e dispersão da área de atuação geográfica, e sua gestão mais complexa. Dos quatro modelos de controle pelos cooperados propostos, foi verificada a predominância de dois deles. O mais frequente é aquele onde os sócios optam por eleger diretamente um de seus membros como presidente da cooperativa, em assembleia geral, para assumir a função de executivo. Todavia, as cooperativas que optaram por esse modelo não diferiram estatisticamente daquelas cujo controle pelos sócios é do tipo delegado, isto é, os cooperados elegem o conselho de administração na assembleia, e o órgão, por sua vez, contrata um profissional para ser o executivo. Independente de
    serem eleitos ou contratados, a maior parte dos dirigentes tem uma trajetória profissional vinculada à da cooperativa. Se por um lado a estreita relação desses indivíduos com a história da cooperativa e com uma parte dos sócios aparenta trazer garantias ao processo gestão, por outro a ausência de experiência em outras organizações pode se tornar um gargalo para fins de eficiência. De toda forma, são necessários mais estudos para entender como aumentar a eficiência nas tomadas de decisão de controle e gestão desses arranjos, sem que isso implique em perda de controle pelos sócios. Sobretudo, em cenários onde os membros do conselho de administração são produtores rurais, cujo tempo de dedicação à cooperativa é limitado e sua preferência de alocação de tempo é pela atividade produtiva e não a administrativa
  • Data de criação/publicação: 2022
  • Formato: 229 p anexos.
  • Idioma: Português

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