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Transformações da linguagem na criança intersecções psicanalíticas e lingüísticas sobre as origens do sujeito

Alfredo Néstor Jerusalinsky Lino de Macedo

2006

Localização: FFCLRP - Fac. Fil. Ciên. Let. de R. Preto    (Jerusalinsky, Alfredo Néstor ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Transformações da linguagem na criança intersecções psicanalíticas e lingüísticas sobre as origens do sujeito
  • Autor: Alfredo Néstor Jerusalinsky
  • Lino de Macedo
  • Assuntos: DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM; CRIANÇAS; PSICANÁLISE; LINGUÍSTICA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A psicanálise e a lingüística se desdobraram constantemente em campos paralelos. As conexões recíprocas, nem sempre reconhecidas, se articulam ao redor do conceito de 'sujeito' que opera tanto numa quanto noutra disciplina. Se, de um lado, a lingüística tenta fazer da linguagem seu objeto, não consegue, porém, se desembaraçar do sujeito que a fala. Do outro lado, a psicanálise precisa contar com a lógica em que a palavra opera, desde que ela é o fundamento de sua intervenção. Para o sujeito a linguagem não é meramente um instrumento de comunicação, senão, fundamentalmente, trama que o constitui. Considerando que ela não é inata, como ela se transmite e quais as conseqüências das falhas nessa transmissão? Exploramos, por isso, as teorias sobre o equipamento constitucional biológico que habilita para sua aquisição, mas delimitamos os alcances dessa disposição na medida em que a incidência do outro se mostra prevalente, não somente na decisão da língua a qual a criança finalmente se incorpora, mas também na matriz enunciativa que virá a configurar as relações dessa criança com o mundo. A Língua Materna, e o Código da Língua constituem o prisma lingüístico no qual refratam as proposições do discurso parental. A Função Paterna introduz a criança na linguagem pela via simbólica. De tal modo, a incorporação da criança na língua não se opera soletrando, mas recebendo uma inscrição que já contém os princípios de uma ordem simbólica. Discute-se, então, se essa
    ordem se define como uma escrita ou se ela se transmite como uma fala. A diferença está em que as falas contêm os equívocos, lapsos e lacunas que a escrita corrige: a criança entra na língua precisamente pela via do equívoco que persiste. O que a convoca a falar é o fato de que não esteja já tudo dito. O intervalo de mal entendido (próprio da fala) é essencial à transmissão. As transformações da linguagem na criança, portanto, representam suas transformações como ) sujeito que, desde o inconsciente, sustenta uma relação de desejo com a cultura em que habita
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 186 p.
  • Idioma: Português

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