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Aspectos clínicos e laboratoriais dos pacientes portadores de imunodeficiência comum variável atendidos em ambulatórios terciários de imunologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo

Maíra Ribeiro Rodero Pérsio Roxo Júnior

2017

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Rodero, Maíra Ribeiro )(Acessar)

  • Título:
    Aspectos clínicos e laboratoriais dos pacientes portadores de imunodeficiência comum variável atendidos em ambulatórios terciários de imunologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo
  • Autor: Maíra Ribeiro Rodero
  • Pérsio Roxo Júnior
  • Assuntos: MEDICINA; IMUNOGLOBULINAS; DOENÇAS IMUNOLÓGICAS; Clinical Features; Common Variable Immunodeficiency; Immunoglobulin; Imunodeficiência Comum Variável; Imunoglobulinas; Infecções; Infections; Manifestações Clínicas
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Imunodeficiência Comum Variável (ICV) é uma imunodeficiência primária de igual distribuição entre os sexos e que afeta crianças e adultos, caracterizada por hipogamaglobulinemia com susceptibilidade aumentada a infecções e ampla variedade de complicações não infecciosas, como autoimunidade, malignidade, hiperplasia linfoide, doenças gastrointestinais, dentre outras. Os objetivos deste estudo foram: avaliar as manifestações clínicas, infecciosas e não infecciosas, mais frequentes em portadores de ICV (antes e após início da terapia com reposição de imunoglobulina humana) acompanhados em ambulatórios de imunologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), além dos níveis séricos de imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM) ao diagnóstico, bem como as alterações quantitativas de células CD19+, CD3+CD4+, CD3+CD8+ e CD3-CD16+CD56+ desses pacientes. Neste estudo descritivo foram obtidas informações de pacientes com ICV acompanhados no HCFMRPUSP, através de registros de prontuários médicos. Foram avaliados 32 pacientes: 19 do sexo masculino e 13 do sexo feminino. A mediana da idade de início dos sintomas foi de 8,5 anos, com um pico de incidência precoce. O tempo médio de atraso para o diagnóstico foi de 7,7 anos. Todos os pacientes apresentaram infecções recorrentes, que levaram ao diagnóstico da ICV. As infecções mais frequentes foram as respiratórias, sendo que antes do diagnóstico as pneumonias foram as mais observadas (gerando, inclusive, grande número de internações) e durante o primeiro ano de uso regular da terapia de reposição com imunoglobulina humana as rinossinusites foram as que mais ocorreram. Houve redução na incidência de infecções após início do tratamento. Todos os pacientes apresentaram níveis séricos de IgG, IgA e IgM reduzidos ao diagnóstico, sendo que as medianas dos níveis séricos foram de 158 mg/dL, 10,15 mg/dL e
    17 mg/dL, respectivamente. De 30 pacientes que haviam realizado imunofenotipagem, cerca de 73% apresentaram número absoluto reduzido de células CD19+ e 40% apresentaram número absoluto reduzido de linfócitos T CD4+. A relação CD4/CD8 foi invertida em aproximadamente 53% dos pacientes. Em 18 pacientes as células natural killer foram quantificadas e cerca de 56% deles apresentaram número absoluto reduzido. A maioria (97%) dos pacientes manifestou, no mínimo, uma comorbidade não infecciosa no tempo médio de seguimento de 8,2 anos, sendo que hiperplasia linfoide e doença pulmonar crônica foram as mais frequentes, cada uma ocorrendo em cerca de metade dos pacientes. O atraso para o diagnóstico da ICV foi importante, sugerindo que a presença de infecções recorrentes, especialmente do trato respiratório, deveria levar à investigação de deficiências de anticorpos, com dosagem de imunoglobulinas. Complicações não infecciosas foram extremamente comuns nesta casuística, ressaltando o amplo espectro clínico da doença
  • Data de criação/publicação: 2017
  • Formato: 80 p anexos.
  • Idioma: Português

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