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Alocação de recursos escassos em oncologia a visão do enfermeiro

Daniela Vivas dos Santos Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo

2005

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (T2808 )(Acessar)

  • Título:
    Alocação de recursos escassos em oncologia a visão do enfermeiro
  • Autor: Daniela Vivas dos Santos
  • Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo
  • Assuntos: ENFERMAGEM ONCOLÓGICA; BIOÉTICA; ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Trata-se de um estudo prospectivo, descritivo e exploratório, de abordagem quantitativa, que objetivou conhecer a participação dos enfermeiros no processo de alocação de recursos materiais, humanos e físicos; a disponibilidade dos recursos no setor; os critérios utilizados na alocação dos recursos escassos e na seleção de pacientes; a forma de estabelecimento dos critérios utilizados; a conduta realizada com o paciente na falta do tratamento indicado; e as implicações decorrentes da escassez de recursos. Foram entrevistadas 31 enfermeiras que atuavam em 10 CACONs do Município de São Paulo. Os dados foram coletados através de entrevistas e evidenciaram os seguintes resultados: a maioria das enfermeiras participa do processo de alocação de recursos materiais, físicos e humanos do setor, entretanto, algumas dessas participações acontecem de maneira indireta; a maioria (67,7%) das enfermeiras vivencia a escassez de recursos com prejuízo à assistência prestada; o recurso humano foi identificado, pelas enfermeiras, como o de maior carência (38,0%) e o físico como o recurso de menor carência (57,1%); o critério de alocação de recursos escassos não foi identificado por 42,8% das enfermeiras e, o critério de objetividade médico-científica foi o mais utilizado na seleção de pacientes (47,6%). Foi evidenciado, também, que, os critérios utilizados na seleção de pacientes são estabelecidos pelos profissionais individualmente; que no caso de não haver o medicamento
    disponível para o tratamento indicado, o paciente tem o esquema quimioterápico trocado ou se possível, aguarda chegar o medicamento, dependendo da previsão de chegada (52,4%); que a implicação mais freqüente decorrente da escassez de recurso, em relação ao profissional, foi o desconforto pela possibilidade de causar algum malefício ao paciente (39,4%) e, para o paciente, a interrupção do tratamento quimioterápico (37,1%). Este estudo, não tem a pretensão de ) esgotar as questões bioéticas que permeiam o contexto apresentado, mas visa contribuir para a compreensão dessas questões que possivelmente, envolvem a prática cotidiana de enfermeiros e alertar para a importância de posturas mais reflexivas diante de situações de escassez de recursos.
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: 149 p.
  • Idioma: Português

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