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Análise comparativa do efeito do tempo de exposição ao uso da voz em professoras e mulheres não profissionais da voz

Mota, Aline Ferreira De Brito

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2022-05-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Análise comparativa do efeito do tempo de exposição ao uso da voz em professoras e mulheres não profissionais da voz
  • Autor: Mota, Aline Ferreira De Brito
  • Orientador: Ricz, Lilian Neto Aguiar
  • Assuntos: Distúrbio De Voz; Fadiga Vocal; Professor; Voz; Vocal Fatigue; Voice; Voice Disorder
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: A fadiga vocal pode ser descrita como cansaço laríngeo em decorrência do uso prolongado e/ou abusivo da voz. As condições ambientais, organizacionais e os fatores emocionais também podem influenciar no comportamento vocal do indivíduo. Objetivos: Comparar os efeitos do tempo de exposição ao uso da voz de professoras e de uso contínuo por mulheres, não profissional da voz. Casuística e Métodos: Estudo de abordagem quantitativa, comparativa e de natureza transversal-descritiva. Participaram do estudo 48 mulheres, com idade entre 28 e 51 anos, sendo 17 professoras com carga horária de 12 horas em sala de aula (Grupo 1), 16 professoras com carga horária acima de 20 horas em sala de aula (Grupo 2) e 15 mulheres sem queixa vocal (Grupo 3). Todas as participantes foram submetidas a critérios de inclusão e exclusão específicos para cada grupo. A demanda vocal das professoras foi uso da voz em sala de aula por 90 minutos e as mulheres sem queixa vocal foram submetidas à leitura de um texto por 90 minutos. Todas as participantes foram submetidas a registro de amostra vocal antes e após exposição vocal para análise perceptivo-auditiva e obtenção das medidas acústicas: frequência fundamental (F0), frequência grave da emissão (Flo), frequência aguda da emissão (Fhi), quociente de perturbação da amplitude (APQ), quociente de perturbação pitch (PPQ) e proporção harmônico-ruído (NHR); e também preenchimento dos protocolos: ITDV (Índice de triagem para o Distúrbio de Voz), QVV (Qualidade de vida em voz) e autopercepção de sinais e sintomas de fadiga vocal (antes e após a demanda vocal). Foi realizada análise descritiva dos dados e aplicados o Teste de Wilcoxon, Teste de Kruskal-Wallis e ANOVA. Resultados: A presença do Distúrbio de Voz foi semelhante para os dois grupos de professoras, a QVV mostrou-se pior no aspecto socioemocional para aquelas com maior carga horária em sala de aula. As medidas acústicas foram pouco sensíveis a mudanças, mas o Grupo 2 obteve diminuição no valor de APQ após exposição vocal; e todas as mulheres (professoras e não professoras) apresentaram aumento na média da F0 após o uso da voz. A qualidade vocal mostrou-se pior no grupo com maior carga horária em sala de aula antes e após a demanda vocal. Os sinais e sintomas auditivos e táteis-cinestésicos de fadiga vocal foram mais percebidos nas professoras do Grupo 2; e as mulheres sem queixa vocal apresentaram os sintomas de \"secura laringofaríngea\", \"dificuldade para falar\", \"odinofonia\", \"ardência ao falar\", \"odinofagia\", \"esforço fonatório\", \"cansaço ao falar\" e \"cansaço corporal após exposição da voz\". Conclusões: As professoras que permaneceram mais tempo em sala de aula apresentaram maior autopercepção dos sintomas de fadiga vocal, antes mesmo da exposição vocal, e que eles se mantiveram após o uso da voz, assim como surgiram outros sintomas que não haviam sido autorreferidos. Também expressaram maior comprometimento na qualidade vocal e foi o grupo que mais apresentou mudanças significativas nas medidas acústicas após a tarefa de fala.
  • DOI: 10.11606/T.17.2022.tde-08082022-092417
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2022-05-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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