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Bïa Krieger versionista três canções de Chico Buarque em francês

Raissa Conde Cassiano Álvaro Silveira Faleiros

2020

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (https://doi.org/10.11606/D.8.2020.tde-17072020-192736 )(Acessar)

  • Título:
    Bïa Krieger versionista três canções de Chico Buarque em francês
  • Autor: Raissa Conde Cassiano
  • Álvaro Silveira Faleiros
  • Assuntos: Krieger, Bïa 1967-; Buarque, Chico 1944-; Bïa Krieger Chico Buarque; TRADUÇÃO; CANÇÃO; Tradução De Canção
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Propõe-se neste trabalho de pesquisa a análise de 3 versões em francês para canções de Chico Buarque, vertidas e interpretadas pela cantora e compositora Bïa Krieger (1967), a saber: "Le Chevalier" ("João e Maria"); "Rémi" ("A Rita') e "Portrait en Noir et Blanc" ("Retrato em branco e preto"). Trata-se de uma investigação de natureza interdisciplinar, posto que, na tradução cantável de canção, os versos traduzidos são necessariamente subordinados a um elemento extralinguístico: a música preexistente. Tendo em vista a complexa hibridez implicada nessa modalidade de tradução, faz-se necessário um estudo que contemple a reconfiguração das relações entre texto e música ocorrida no seio do processo tradutório, tendo em conta a singularidade do gênero canção. Objetivando abordar especificidades de traduções destinadas ao canto, este trabalho se apoia principalmente em autores que exploram as relações entre letra e música sob uma perspectiva semiótica, como Luiz Tatit (1986b; 1996; 1997; 2003) e em estudos específicos sobre a tradução cantável de canções, como os de Peter Low (2005), Carlos Rennó (1991) e de Klaus Kaindl (2005), que parecem conceber as teorias e as práticas de tradução como sendo "indissoluvelmente ligadas" (BASSNETT, 2003, p.73)
    No que concerne às escolhas tradutórias, a hipótese é de que novos "espaços de compatibilidade" entre letra e música (TATIT, 1986b, p.3) foram criados nas versões de Bïa não apenas em decorrência das limitações impostas pela música preexistente e em virtude de razões contrastivas entre a língua francesa e portuguesa, mas em função de sua personalidade musical e das expectativas de seu público receptor. As análises não perderão de vista as implicações da concomitância entre os papéis de intérprete e de versionista desempenhados por Bïa e tampouco o histórico de sua carreira de cantora e compositora radicada há mais de vinte anos na França e no Canadá. Para além do arcabouço teórico mencionado e de fundamentação teórica complementar, a pesquisa se orientará, igualmente, pelas reflexões de Bïa sobre o seu trabalho como versionista expostas em uma entrevista
  • Data de criação/publicação: 2020
  • Formato: 124 p.
  • Idioma: Português

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